Durante o debate o presidente da Webjet, Julio Rudge Perotti, quis saber da presidente da Anac, Solange Vieira, se o Brasil tende a se aproximar das normas mais liberais existentes subretudo na Europa. "É possível flexibilizar as normas brasileiras? É justo, por exemplo, quem viaja sem bagagem pagar o mesmo valor daqueles que têm malas para despachar?"
A resposta de Solange foi a seguinte: "O Brasil ainda tem muito que evoluir. Ainda buscamos o caminho do meio e ainda é aquele que protege o consumidor. Atualmente o setor é movimentado pelo mercado executivo e esses clientes não aceitariam um plano assim. Mas a postura da agência é de desregulamentação em todos os sentidos, então pode ser que em três ou quatro anos a gente consiga algum avanço nesse sentido e abra espaço para regras mais flexíveis. Essa resistência nada mais é que a tentativa de apagar o fantasma que ronda o setor, de uma época não tão distante que a qualidade do serviço ficava a desejar".