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Clima de festa na casa do papa

Por Felipe Mortara
Atualização:

 Obelisco da 9 de Julho enfeitado com as cores do Vaticano. Foto: Felipe Mortara/Estadão 

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Felipe Mortara

"É mais importante do que ganhar uma Copa do Mundo", tentou explicar um taxista, para justificar as onipresentes bandeiras da Argentina e do Vaticano que tomaram conta de Buenos Aires - e de todo o país - desde que Jorge Mario Bergoglio saiu do Conclave como papa Francisco, no dia 13 de março.

O branco e o amarelo aparecem em todo canto que se olhe. Nas sacadas, nas vitrines e até mesmo no famoso Obelisco da Avenida 9 de Julio. É bem verdade que quase na maioria das vezes acompanhada do azul e branco argentino, como que para não deixar esquecer por minuto sequer que o novo papa é dali, conhece a cidade como a palma de sua mão e andava para cima e para baixo de transporte público.

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Outdoor com a imagem do papa na 9 de Julio. Foto Reuters  Foto: Estadão

As rádios, tanto as de notícia como as de música, falam o tempo todo do novo pontífice -sempre em clima de louvação. Nos táxis, nas praças ou nos guichês das casas de cambio parece haver uma esperança de melhoria misturada com certo orgulho, e que chega em boa hora, no meio da crise econômica em que o país está mergulhado.

Barracas de souvenir com a imagem do Papa Francisco ocupam metros quadrados movimentados como os da Plaza de Mayo e o da Calle Florida, no Centro. Isso sem falar na marquise na porta da catedral. Imãs de geladeira saem por 5 pesos (cerca de R$ 2), broches por 10 pesos (R$ 4) e pratinhos decorativos por 50 'pesitos', como dizem os entusiasmados vendedores.

 

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