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Blog do Viagem & Aventura

Fim de semana agitado no Pantanal

Logo no primeiro dia, na Fazenda Santa Sophia, Beatriz Rondon perguntou se havia algum aniversariante no grupo. Cleiton ia completar 16 anos na sexta-feira, e ela logo determinou "vamos fazer um bolo". O tal bolo se transformou em uma festa com fogueira alta e sanfona - tocada pela própria Beatriz.

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Por Adriana Moreira
Atualização:

Os meninos e meninas da Casa Taiguara aproveitaram também para agradecer a receptividade não só da dona da fazenda, mas dos funcionários da Santa Sophia que vinham acompanhando o grupo nas andanças pelo Pantanal. Em algum momento, alguém se lembrou de fogos de artifício armeazenados. E o São João estilizado de repente ganhou ares de Ano Novo.

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A festa não pôde ir até muito tarde porque o dia seguinte seria puxado. Metade a cavalo e metade em trator, o grupo foi até o retiro, área de apoio dos peões quando estão levando o gado para outras pastagens.

A turma que foi na frente trabalhou: cortou madeira e montou a churrasqueira - um autêntico fogo de chão. Enquanto a comida não ficava pronta, alguns aproveitaram para pescar. Do outro lado da ponte, jacarés se aqueciam sob o sol quente, deixando a beira do lago tão lotada quanto um dia de verão em Copacabana.

Depois de forrar o estômago, uma sonequinha. Ou para quem preferiu ficar acordado, uma roda de tereré - espécie de chimarrão gelado muito usado pelos pantaneiros para matar a sede. O ritual é o mesmo. Tem de tomar a bebida até o final, encher a guampa novamente com água e passar adiante. Só quando se está satisfeito é que se diz obrigado.

A janta teve como extra os peixes pescados no retiro. Ninguém conseguiu ficar acordado muito além disso. O dia seguinte seria de praia. Mas em pleno Pantanal? Exato, praia de água doce é claro, em um dos braços do Rio Negro. Os jacarés até estavam pelas redondezas, mas acharam melhor se afastar das brincadeiras de pega-pega e cambalhotas que ocuparam toda a tarde.

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De quebra, um passeio de barco e a oportunidade de ver capivaras, antas e o sempre presente tuiuiú - não à toa símbolo do Pantanal. Na volta, um pôr-do-sol espetacular e uma linda lua cheia. Apesar de haver mais um dia na fazenda, o show teve ares de despedida.

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