O casarão do século 19 tem 34 quartos (as diárias vão de 165 a 465 euros), uma biblioteca e três salas de convenções. Tudo é de extremo bom gosto, como se cada peça tivesse sido escolhida a dedo. A mais interessante das salas fica no subsolo, local onde era utilizado para fabricação de vinho. Ali são realizadas reuniões, conferências, e, principalmente, casamentos.
Como todo castelo que se preze, a parte externa é admirável. O jardim se espalha pelos 22 hectares da propriedade. Pequenos caminhos de pedra te guiam, e ao redor há árvores enormes e flores delicadas. Cada ano uma exposição diferente ocupa parte do gramado, eu pude ver uma grande mostra de esculturas metálicas. Bem ao lado, de fundo para a construção, está a piscina que por ser descoberta só pode ser utilizada no verão, de julho à setembro. Dali a vista é completa: a cidade, o lago Genebra e os Alpes.
Depois de jantar no pequeno e refinado restaurante do Château, minha noite fechou com chave de ouro.
Dê uma conferida no menu, é de dar água na boca repetidas vezes:
Entrada - creme de castanhas com foie gras e emulsão perfumada de trufas, seguido por um risoto de funghi
Prato principal - medalhão de vitela assado, com legumes banhados por um molhinho encorpado (impossível esquecer a maciez da carne)
Sobremesa - cremoso mousse de maracujá com uma exótica calda espumante
As poucas mesas são arrumadas com perfeição e garantem um tratamento de primeira. O restaurante não serve apenas hóspedes. Turistas em geral e mesmo moradores da região costumam frequentar o local. Os menus custam a partir de 72 euros - há que reservar antes.