Ao lado de tia Harriet, eu não preciso ficar prestando atenção em seus movimentos, suas reações de viajante ou seus muxoxos. Ela sempre me parece bem e, quando não está, não hesita em declará-lo, de maneira clara e contundente. "Miles, esse hotel é uma pocilga!", afirmou, indubitavelmente, quando escolhi uma hospedaria abaixo de suas expectativas. Fiz a mudança e deu certo.
Quando você viaja com idosos, percebe que, em algum momento, as coisas já não são mais o que foram -- e, my God, isso dói no coração. Há de se compreender que idosos têm suas próprias idiossincrasias, mas quase nunca alguém se presta a acudi-los, como se faz com as crianças. Minha tia Harriet não passa mais férias no litoral da Inglaterra com seus avós, que pereceram ainda nos tempos da rainha Victória. Mas, honestly, ela nunca pareceu gostar de fazê-lo.
Recentemente, uma revista britânica de viagens publicou algo com o título Guia Definitivo para nunca perder as férias com seus avós. O estudo é muito bom e estima que pessoas de minha idade ainda terão 18 verões para viajar com seus avós e tias idosas. However, como a expectativa de vida só aumenta, acho que 25 é um número aceitável para o futuro. E a grande vantagem é que, no sentido contrário, a expectativa de felicidade com uma criança ao seu lado só diminui. Am I right?