Oh, my God! De onde vem tamanho ódio? Seria do arroz com leite de coco com caril e sambois que é especialidade da região? Ou do watallapan, um pudim de leite de coco, açúcar de palmeira (jagra) e outros condimentos. Of course not: a culinária local tem a doçura da paz. A morte e o sangue, always, vêm dos que creem que seus deuses são melhores que os dos outros.
Passei longas temporadas no Ceilão, quando ele ainda nos pertencia (a nós, britânicos, I mean). Confesso que meu bowler hat vivia encharcado com o calor da região, mas tive, à época a companhia de Shanta Dep para refrescar meus dias com a paixão suave que ela me dedicava.
Agora, a tragédia. A pior delas, porque vem do nada. Não é esperada, impede que os inocentes defendam-se, é sinônimo de covardia -- seja em tâmil, em sânscrito ou em qualquer dos idiomas usados na ilha.
A antiga cidade de Sigiryia, uma grande atração com suas ruínas do século 5; o parque nacional Yala -- que oferece safáris, tem elefantes e leopardos; o templo do Dente, que recebe peregrinos para ver de perto a relíquia que teria sido o dente canino de Buda; o pico de Adão, cônico e icônico, com 2240 metros de altura e grande simbolismo para hindus, buditas e islâmicos -- todas essas áreas vão ser penalizadas pela ação mortífera desse bando de poltrões, pusilânimes e carniceiros que seguem pelo mundo promovendo seus arrastões de horror.
Como vocês sabem, sempre defendo que o único jeito de combater essa gente ruim é viajar mais. Fazer com que eles sintam-se inúteis forever and never.