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Viagens, cultura e histórias pela América do Sul

A apaixonante 'Trochita', ou 'Viejo Expreso Patagonico'

A história do Velho Expresso Patagonico

Por Paulina Chamorro
Atualização:

 Foto: Estadão

Trens são apaixonantes por si só. A história de suas construções, seus trajetos e o desenvolvimento das cidades a margem de seus trilhos...

Mas confesso que estou realmente apaixonada pela Trochita, ou o Velho Expresso Patagonico, na Argentina.

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Conheci apenas o trecho que recebe turistas em pleno verão, entre janeiro e março, que sai da estação El Maitén e faz o trajeto entre a província de Rio Negro e Chubut.

O passeio foi por uma bela região de estepe com formações rochosas lindas.É o caso do grande maciço Piltriquitron, que em mapudungun (língua mapuche), quer dizer pendurado do céu. O trem vai cincundando esta maravilha.

 Foto: Estadão

Na Estação de Chaiten há um museu com todos os artefatos usados desde 1922, quando começaram as atividades de La Trochita. Bilhetes, lampiões, roupas, baterias, utensílios de recuperação e iluminação... todo preservado com muito carinho, sentimento que os trens históricos despertan nas pessoas.

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E há poesia no museu ferroviário também. Numa das paredes está bem grande:"Las vias pasaron sobre los rios y atravesaron las entrañas del cerro." No auge de sua atividade, lá pelos anos 50, o Velho Expresso Patagonico tinha 402 km de vias, mais de 600 curvas a 1200 metros acima do nível do mar. Realmente um espetáculo. E antes que me esqueça o significado do carinhoso apelido do trem é que trochas são os trilhos e neste caso, são muito estreitos. Por isso, La Trochita, ou, La Trochi, como os velhos maquinistas a chamavam.

 Foto: Estadão

Pra saber mais: www.latrochita.com.ar

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