Em fevereiro de 1013 uma nova frente de trabalho para o oceano foi criada. Formada por ex-presidentes e ministros na sua maioria,a Comissão Oceano Mundial é uma iniciativa independente que tem por objetivo frear a degradação e restaurar a saúde dos oceanos. A primeira reunião já foi logo depois da criação, março de 2013, e acaba de encerrar outra no ultimo dia 6 de julho, em Nova York, onde também foi anunciada a escolha do ex-ministro Luiz Fernando Furlan, para representar o Brasil neste importante colegiado.
O presidente da Comissão Oceano Mundial é o ex-presidente José Maria Figueres, juntamente com o ministro da presidência sul-africana, Trevor Manuel e com o ex-ministro de assuntos exteriores do Reino Unido, David Miliband.
Da reunião da última semana, o tema comum foi a segurança em alto-mar.
De acordo com a declaração da reunião de Nova York, a Comissão acredita que todos os barcos que circulam em alto mar deveriam ter números de identificação e que pudessem ser monitorados com tecnologia satelital, ou semelhante.
Ainda de acordo com nota emitida pela Comissão "atualmente sónavios de passageiros e grandes navios mercantes são obrigados a levar números únicos e intransferíveisda Organização Marítima Internacional -OMI e levar equipamentos para o monitoramente da sua localização em tempo real. Mas outros barcos que circulam em alto - mar (as águas internacionais que ocupam quase metade da superfície do planeta), não tem a mesma obrigação.As Nações Unidas já advertiram que isto facilita o tráfico de pessoas, drogas e armas , assim como a pesca ilegal.
"No século XXI, enquanto osEstados se preocupam pela segurança em suas fronteiras e cidadão, parece incrível que tenham deixado um vazio tão grande na proteção, onde hoje pode passar um barco pesqueiro carregado, por exemplo, de explosivos.", declarou o presidente da Comissão Oceano Mundial, José Maria Figueres. "
A nota completa pode ser vista (em espanhol e inglês) aqui: www.globaloceancommission.org