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Turista profissional

10 dias em Bordeaux

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Por Ricardo Freire
Atualização:
Museu inaugurado este ano narra a história do vinho Foto: Regis Duvignau/Reuters

Ano que vem gostaria de passar 10 dias na região de Bordeaux, visitando as principais cidades e vinícolas. Que roteiro sugere? (Álvaro, São Paulo)

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A 3h15 de TGV da estação parisiense de Montparnasse, Bordeaux é injustamente rotulada (opa!) como destino indicado apenas para conhecedores avançados de vinho. Sim, a cidade é a capital da região vinícola mais famosa do planeta, mas já mereceria ser visitada apenas por sua beleza e seu charme. Bordeaux restaurou há poucos anos todo o esplendor de seus edifícios e praças mais importantes, e oferece áreas deliciosas para flanar e conviver com os moradores, como Vieux Bordeaux e Chartrons. Agora em junho, a cidade abriu um museu-parque temático sobre o vinho, a Cité du Vin, para tornar o assunto mais acessível a todos os visitantes.

A melhor época para visitar vai de abril a setembro, depois do inverno e antes da colheita das uvas. O posto de turismo perto da praça Quinconces é o seu melhor aliado para explorar a cidade e a região. Ali você pega mapas detalhados das rotas do vinho para fazer de carro e também pode contratar passeios guiados. O site oficial,

bordeauxtourism.com

, traz todas as atrações em português e, na versão em inglês, permite até reservar passeios. Para planejar os passeios pelas regiões vinícolas, a região tem o site

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bordeauxwinetrip.com

, que informa rotas e quais châteaux estão abertos. 

Com 10 dias, dedique três a desvendar a cidade, encaixando-se numa caminhada guiada pelo centro histórico e visitando museus, igrejas e a Ópera. Complemente com três ou quatro incursões às principais regiões vinícolas: o Médoc, onde estão os châteaux mais prestigiosos; St.-Émilion, no entorno da mais encantadora cidade da região (aonde dá para ir de trem); Graves, appélation de vinhos menos famosos, mas não menos interessantes; e Sauternes, onde são produzidos os vinhos de sobremesa mais célebres da França (como o Château d’Yquem). Dois ou três dias podem ser passados num hotel entre vinhedos – como o elogiadíssimo bed & breakfast

Autre Vie

, que organiza para seus hóspedes visitas a vinícolas familiares.

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Considere alugar um carro e passear nos últimos três dias pela vizinha Dordonha, uma região tão adorável quanto o Lubéron provençal, só que com menos turistas (e mais vegetação). Monte base em Bergerac, e você continuará imerso no assunto vinho.

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