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5 dicas de ouro

Para usar antes e durante

Por Monica Nobrega
Atualização:
Mapa-múndidecora o piso aos pés do monumento Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa. Foto: Rafael Marchante/Reuters

1. Para leste ou oeste?

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Oeste. Por causa dos fusos horários, a viagem no sentido leste tem a desvantagem de roubar horas do dia (e de sono) a cada deslocamento para a frente. Indo para o oeste, você enfrenta uma primeira mudança brusca de fuso – já que, depois de cruzar o Pacífico, vai começar as escalas na Oceania ou na Ásia – mas, superado este primeiro jet lag, todas as mudanças seguintes serão bem mais suaves e vários dias terão duração maior do que 24 horas.

2. Documentos em dia

O passaporte precisa ter seis meses de validade “sobrando” após o fim da viagem. Se não for o caso do seu, renove. Pense nos vistos: veja a lista de países que exigem visto dos turistas brasileiros no Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores. Em relação à saúde, o site Medicina do Viajante, do Instituto Emílio Ribas, dá orientações sobre vacinas, mas vale a pena ir pessoalmente a uma consulta para receber orientações precisas sobre todas as áreas incluídas no seu roteiro. Atenção ao seguro viagem: pesquise várias opões e não esqueça de incluir possíveis atividades radicais, como mergulho e esqui. 

3. Atenção às milhas

Imagine quantas milhas dá para juntar numa viagem de volta ao mundo feita de avião, ainda mais se você usar o cartão de crédito (e pagar o total da fatura em dia, sempre). Pense nisso ao escolher as empresas pelas quais vai voar e concentre todos os pontos em um único programa. Você vai voltar para casa com milhas suficientes para já pensar numa próxima viagem.

4. Franquia de bagagem

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Mesmo na passagem de volta ao mundo vendida pelas alianças aéreas não há regularidade na franquia de bagagem incluída no valor no caso das classes econômicas. Assim, viajar leve é indispensável para não pagar excesso de bagagem, já que cada empresa tem suas próprias regras, que podem mudar de lugar para lugar. Limite-se a uma mala de até 20 quilos e uma bolsa ou mochila.

5. Como levar dinheiro

Simplifique. Vale comprar no Brasil euros para os trechos europeus e libras para o Reino Unido. Para todo o resto, dólar americano. É moeda forte e tem liquidez para ser trocada pelo dinheiro local no planeta inteiro. Atenção: quem sai do Brasil com valor igual ou superior a R$ 10 mil ou o equivalente em outra moeda deve declarar à Receita Federal. O dinheiro em espécie paga menos Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que é de 1,1%, mas é menos seguro. Numa viagem longa, é quase impossível evitar o uso de cartões, cujo IOF é de 6,38%. O cartão pré-pago ajuda a controlar os gastos. A Confidence tem opção de cartão Multi Moeda, que pode ser carregado simultaneamente com até seis moedas – dólares americano, canadense, neozelandês e australiano, mais libra e euro – até um limite de 10 mil unidades das moedas escolhidas. Antes de viajar, libere no banco o uso internacional do cartão de crédito, avisando que vai fazer uma volta ao mundo para que a troca frequente de países não acabe causando o bloqueio.

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