CANOA HAVAIANA
Força nos braços e bastante coordenação motora. Pronto, é só remar em sincronia com os demais ocupantes da canoa havaiana, ou polinésia, uma referência ao país onde a embarcação foi criada, há mais de 3 mil anos. Principiantes levam alguns minutos para fazer a canoa se deslocar de fato pelas águas da Lagoa Araruama. A agência
leva interessados nas remadas em uma canoa de 14 metros em meio à singular caatinga fluminense, com direito à parada na Ilha do Japonês. Se a água estiver clara, é possível ver tartarugas. O passeio de canoa custa a partir de R$ 30 e dá para incluir no roteiro trilha e bike (R$ 120; confira mais opções no site).
ESPORTES NÁUTICOS
A parceria entre água e ventania proporciona bons momentos aos adeptos do kitesurfe, do windsurfe e da vela. O kite é o queridinho da região, com escolas que oferecem cursos de uma hora a uma semana. Na Forte
, os preços vão de R$ 230 (curso avulso de 1 hora) a R$ 1.800 (dez aulas, cada uma com 2 horas) e há um intensivão de três dias para quem já tem alguma noção do esporte (R$ 1.100). Já na
, os cursos vão de R$ 400 (2 horas) a R$ 3 mil (horas ilimitadas). Para os mais experientes, as praias do Foguete, Peró e Pontal do Peró e são ideais em Cabo Frio.
SURFE De maio a outubro, melhor época para altas ondas em Cabo Frio, as praias Brava, Aquárius, Foguete, Peró e do Forte são tomadas por surfistas. A cidade se orgulha tanto de ser o berço de Victor Ribas, pioneiro e melhor brasileiro antes de Gabriel Medina na modalidade, que fez até uma estátua dele ao lado da do ídolo do futebol cabofriense Leandro – ambas estão na moderna Praça das Águas, na orla da Praia do Forte.
Mesmo se você não curtir muito essa história de deslizar sobre o mar, vale a pena a visita à coleção impressionante de Telmo Moares, um surfista de 63 anos dono do melhor estilo carioca gente boa. Apaixonado pelo esporte, montou o que, segundo ele, é o maior acervo de pranchas do mundo – são 821, 161 expostas. Há raridades como um modelo de 1920 e outro de 1967 produzido na primeira fábrica brasileira de pranchas, instalada em São Conrado. O Museu Internacional do Surf fica dentro do
(R$ 10; leia mais em estadao.com.br/e/surfecabofrio).
SANDBOARD Tanto quanto um lugar de água, Cabo Frio é o lugar da prancha, seja sobre ondas ou sobre dunas. Nas areias o sandboard garante momentos de adrenalina, e nem exige dunas enormes – qualquer montinho serve. “É o snow do verão”, explica o atleta cabofriense Rafael Marendino, praticante da modalidade e um dos maiores incentivadores do esporte na região. Privilegiada pela geografia de dunas, a cidade tem um cantinho ideal para quem quer se arriscar: fica no Parque Estadual da Costa do Sol.
VÔLEI DE PRAIA
As areias da Praia do Forte ficam iluminadas pela luz do sol mesmo quando o fim da tarde é frio como o que nos recepcionou. Mas a sensação gelada era apenas para quem estava do lado de fora da arena montada na altura da Praça das Águas para o Circuito Brasileiro do Vôlei de Praia. Profissionalmente, a cidade recebe as disputas da categoria Sub 23 do nacional. Mas, para se divertir, meninos e meninas aproveitam diariamente as redes mais simples e democráticas fincadas na extensa faixa de areia do lado de fora.
SKATE E PATINS
Pertinho da arena do vôlei de praia, na altura da Praça das Águas, foi instalada em 2014 uma enorme pista de skate, de padrão internacional, onde idade e gênero não fazem a menor diferença: todo mundo aproveita para fazer suas manobras, estabanadas ou radicais, numa área de quase 1.700 metros quadrados.