Apesar de a língua ser a oficial do país, a comunicação se dá essencialmente em crioulo. Há semelhanças, mas um turista brasileiro dificilmente compreenderá seus termos. Nada que atrapalhe a visita, já que o cabo-verdiano é hospitaleiro por essência.
A antiga capital do arquipélago, hoje chamada de Cidade Velha, é indicada para começar a se ambientar (informações no guiadecaboverde.cv). Localizada na Ilha de Santiago, tem menos de 3 mil habitantes e o status de Patrimônio da Humanidade concedido pela Unesco. Caminhando pelas ruas centenárias, em estilo ora africano, ora europeu, onde as casas começam a ser reconstruídas, ainda é possível imaginar como era a rotina na época das navegações.
Caminhadas se tornam inevitáveis na Ilha do Fogo, onde a atração é ver cada detalhe da cidadezinha Chã das Caldeiras, construída dentro da cratera do vulcão que domina quase todo o território – ainda ativo, a última erupção foi em 1995. Trajetos não tão puxados estão na Ilha de Santo Antão, onde só se chega de barco. Trilhas a pé ou de bicicleta mostram, além da vegetação local, mesclada a lavouras de feijão e milho, casas com o típico telhado feito de palha espalhadas pela área. / BRUNA TIUSSU