Bagagem sem peso (nem pagamento) extra

Acostumado às generosas regras nacionais, viajante brasileiro precisa ficar atento para não ter prejuízo ao transportar as malas no exterior

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Por Viagem
Atualização:

 

As malas do viajante brasileiro voltaram a ser tema de discussão na semana passada, depois de a Anac informar que pretende rever as regras para o transporte de bagagem. Está nos planos da agência reguladora reavaliar a franquia, ou seja, o peso que cada passageiro tem direito a transportar no porta-malas da aeronave sem pagar taxa extra - atualmente, dois volumes de até 32 quilos cada nos voos internacionais. A revisão está prevista para o ano que vem.

 

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As normas da Anac valem para bilhetes emitidos no Brasil, nos trechos com partida ou chegada em território nacional. E, na maioria dos casos, são mais generosas que as regras dos outros países (que variam, ainda, de acordo com a empresa aérea). Muitas concedem franquia de bagagem extra para passageiros associados aos programas de fidelidade e aos que viajam na primeira classe e na executiva.

Ou seja, além de clima, duração da viagem e roteiro, o turista que não quer pecar (nem pagar) pelo excesso precisa estar atento aos limites estabelecidos pelo país de destino e às normas específicas do seu voo. Consultar a empresa antes do embarque evita aborrecimentos. As informações a seguir valem para trajetos que incluem o Brasil.

 

Estados Unidos e Canadá

Franquia padrão: uma mala de até 50 libras (cerca de 23 quilos) 

 

Empresas aéreas: American Airlines (duas malas de 32 quilos cada); Continental (duas malas de 23 quilos cada); Delta (duas peças de 32 quilos cada); e United (dois volumes de até 32 quilos)

 

União Europeia

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Franquia padrão: uma bagagem com peso máximo que varia de 44 a 50 libras (20 a 23 quilos)

 

Empresas aéreas: TAP, KLM e Air France (duas peças de até 32 quilos, a partir do Brasil, e duas de até 23 quilos, quando a partida for da Europa); Lufthansa (duas malas de 32 quilos, tanto nos voos de ida quanto nos de volta)

 

Oriente Médio

Franquia padrão: uma mala de 32 quilos

 

Empresas aéreas: Emirates (30 quilos na classe econômica); e Qatar Airways (dois volumes de 32 quilos cada nos voos de ida e volta)

 

América do Sul e Caribe

Franquia padrão: duas malas de 23 quilos cada

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Empresas aéreas: LAN (duas malas de 32 quilos nos voos do e para o Brasil ou a Austrália); Aerolíneas Argentinas (uma peça de 20 quilos, ida e volta); e Avianca (duas de 32 quilos no total)

 

Brasil

Franquia padrão: total de 20 quilos de bagagem em voos nacionais e duas malas de 32 quilos nos internacionais

 

Empresas aéreas: TAM (duas malas de 32 quilos cada para Europa, América do Norte, Ásia, África e América do Sul - no retorno, vale o limite de 23 quilos desde a maioria dos destinos); e Gol (dois volumes de 23 quilos cada).

 

 

Saiba mais

 

Mudanças

Entre as alterações planejadas pela Anac está a extinção da franquia mínima de bagagem. As empresas poderiam vender apenas o lugar no voo, a preço mais em conta, e o passageiro pagaria taxa extra para embarcar malas, como ocorre nas low costs da Europa e dos EUA

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Para consultar

Veja os endereços na internet para checar a franquia do seu voo no blog do Viagem 

 

 

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