Batalha de destinos: o que fazer e onde comer em Vancouver

Na Batalha de Destinos da semana, a cidade da costa oeste canadense venceu Toronto - foi a preferência de 66% dos seguidores do perfil @viagemestadao no Instagram

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Por Monica Nobrega
Atualização:

VANCOUVER - Este semana, a Batalha de Destinos foi ao Canadá para confrontar duas cidades queridíssimas dos turistas no país: a cosmopolita Toronto, metrópole multifacetada que lembra em muito Nova York, e a jovem e descontraída Vancouver, na costa oeste. Vancouver foi escolhida por 66% dos seguidores votantes no perfil @viagemestadao no Instagram. A viagem que estes seguidores querem fazer é: com companhia (61%), apostando em passeios culturais (89%) e comendo em lugares descolados (86%). 

Cercada de água, Vancouver é uma delícia ao ar livre. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

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COMO FUNCIONA A BATALHA DE DESTINOS Às quartas-feiras, o Viagem lança uma nova disputa de destinos nos stories do Instagram. Além do lugar, você ainda pode votar no tipo de roteiro que quer fazer. O resultado pauta a nossa reportagem da semana, publicada toda sexta-feira - confira no fim desta página outros destinos que venceram. Para participar e sugerir destinos para a batalha, siga o Viagem no @viagemestadao e chama no contatinho, a conhecida mensagem direta. 

A seguir, as dicas para curtir Vancouver. 

APROVEITE A BOA COMPANHIA Cercada de água, Vancouver é linda ao ar livre e deliciosa quando o tempo começa a esquentar, em maio – o bom tempo dura mais ou menos até outubro. Aproveite que você tem companhia para caminhar muito, tudo olhar e tudo comentar.

Stanley Park. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

A primeira parada deve ser o Stanley Park, o principal parque da área urbana de Vancouver, do tamanho de três Ibirapueras, ponto de encontro de moradores para exercícios físicos, passeios de bicicleta e descanso diante das vistas impecáveis – inclusive um skyline bárbaro do centrão da cidade. Os turistas abastecem o Instagram fotografando junto dos totens em homenagem aos primeiros moradores, os First Nations

Monumento aos First Nations. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Um lugar onde você vai se sentir bem por ter companhia é na Ponte Suspensa Capilano, no norte de Vancouver. Erguida a cerca de 70 metros de altura sobre um rio, a travessia da ponte é um passeio cênico, com um quê de desafio, e onde vai dar aquela vontade de dizer “me dá aqui a sua mão”. 

Ponte Capilano. Foto: Ana Carolina Sacoman/Estadão

Também para caminhar e conversar, o bairro histórico de Gastown, onda nasceu Vancouver, conserva uma rua de paralelepípedos, a Water Street, e nela um relógio a vapor ainda em funcionamento e uma infinidade de lojas de designers canadenses e bares com mesas ao ar livre. 

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Bairro histórico de Gastown e o relógio a vapor. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

TOURS CULTURAIS Vancouver é uma cidade de múltiplas influências trazidas pelos imigrantes, entre os quais se destacam os asiáticos, especialmente chineses, que compõem mais de 40% da população vivendo na região metropolitana. Assim, a Chinatown é um mergulho no que há de mais autêntico, porque diverso e intenso, no modo de vida da cidade.

Chinatown de Vancouver. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Mercado coreano, graciosas casas de chá que servem a bebida e vendem porcelanas delicadas, vendinhas de porta na rua com ingredientes cujos nomes você nunca conseguirá pronunciar, bowls preenchidos com macarrões caudalosos fazem do bairro uma festa de cores e perfumes. No verão, a 20 minutos do centro de Toronto, na cidade vizinha de Richmond, o mercado de rua noturno asiático é imperdível. Tem mais de 300 barracas e funciona a partir das 18 horas, nos fins de semana. 

No câmpus da Universidade British Columbia, o Chan Centre é teatro e espaço de eventos e recebe uma das melhores programações da cidade – em março, por exemplo, tem bate-papo com a escritora Chimamanda Ngozi Adichie. Está esgotado há semanas e esse é um aspecto importante: consulte a programação meses antes da sua viagem e já garanta os ingressos. Na hora, não vai ter.

Para museus, os mais bem cotados são o de Antropologia, também ligado à Universidade British Columbia. No momento, uma mostra de arte criada por mulheres aborígines da Austrália está em cartaz. A Vancouver Art Gallery, com trabalhos internacionais, é a quinta maior galeria de arte do Canadá. 

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COMER, BEBER E CURTIR O brunch mais famoso de Vancouver está no moderninho Café Medina, que funciona apenas até as 15 horas – e tem fila todos os dias. A comida é feita com ingredientes locais, a cerveja vendida é produzida na cidade, o café é excelente e a estrela da casa é o waffle com caldas maravilhosas; recomendo enfaticamente a de caramelo com sal. 

Mas o passeio gastronômico mais gostoso de Vancouver é pela Granville Island, endereço cultural desses que os millenials transformaram em tendência. Há lojas incríveis, paredes grafitadas e o Mercado Público de Granville, uma perdição para comprar frutas frescas, frios, queijos, castanhas e pratos asiáticos elaborados e sair para comer nos bancos ao ar livre, com vista para o vaivém de barcos no braço de mar que cruza essa parte da cidade.

The Public Market em Granville Island. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Para se aprofundar nos sabores modernos de Vancouver, inscreva-se em um tour cervejeiro – a cidade conta com mais de 20 marcas de produção local, quase todas tão jovens quanto seus proprietários. 

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