Bom humor e juventude marcam passeio pelas alamedas de Harvard

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Por Redação
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Arrebatadora como são as paixões na juventude, a de Brett Roche por uma moça nascida na Rússia teve um resultado que deve ter deixado os pais dele felizes: Brett, de 20 anos, foi fazer graduação em russo. Não em qualquer lugar, mas em Harvard. Se bater pernas pela universidade mais famosa do planeta soa entediante, saiba que Boston tem uma vida universitária significativa. São cerca de 50 instituições na região metropolitana e um quarto da população com até 25 anos. O Massachusetts Institute of Technology, MIT, fica lá também. Há um clima no ar, e circular por Harvard ajuda a entender qual é ele. No papel de guias, Brett (foto) e seus colegas conduzem grupos pelas alamedas da universidade mais famosa do planeta. Em comum, têm a disposição para serem engraçados. Deve ser pré-requisito. Se for, faz sentido. O melhor patrimônio por lá são as histórias, aquilo que não se vê. Sem um guia por perto dificilmente se descobre que o escultor Daniel Chester French (1850- 1931), o mesmo que fez a estátua de Abraham Lincoln em Washington, ali criou um John Harvard, fundador da universidade em 1636, de rosto qualquer, por falta de retratos que dessem conta de sua feição real. Chama-se The Hahvahd Tour e custa US$ 10 por pessoa o passeio idealizado pela Trademark Tours (trademarktours.com), uma agência criada por ex-alunos. Trocar erres por agás é uma forma de brincar com sotaque da… Nova Inglaterra. A pronúncia é rá-vád, e não rár-várd. A visita explora o Yard, quarteirão principal, passa pela biblioteca, segunda maior dos EUA, com 80 quilômetros de estantes em nove andares (cinco subterrâneos), e chega à Courtment House, república de estudantes onde Mark Zuckerberg criou o Facebook. E para não deixar dúvidas de que os alunos de Harvard são especiais, Brett conta como convenceu seu entrevistador de que merecia a vaga: fez cupcakes para ele. / M.N.

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