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Bons vinhos para trazer para casa e azeites para degustar

Há rótulos de qualidade por preços acessíveis; cultivo de oliveiras vem se destacando na região e há também degustação de azeites

Por Juliana A. Saad e Mauro Marcelo Alves
Atualização:
Colheita: azeitonas para consumo e para a produção de azeites Foto: Juliana A. Saad

O portunhol corre solto nas lojas de Mendoza e os preços são tentadores. Você certamente voltará de lá com algumas garrafas, especialmente de Malbecs. E embora alguns rótulos tenham status de grife, custando mais de R$ 1 mil, eles não serão 10 vezes melhores do que um de 1.500 pesos (R$ 130).

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Boas escolhas que não pesam no bolso entre os Malbecs são o Puro 2017 da Finca Dieter Meier (R$ 55), simples e generoso, e o Colección de Familia Brote Negro 2014, da Viña Alicia (R$ 290), com 15 graus de teor alcoólico, estilo frutado e encorpado. Uma alternativa são os Cabernet Franc (harmonizam bem com carnes grelhadas na brasa), entre eles El Enemigo 2015 (R$ 62), Monteagrelo 2017 (R$ 55) e Insolente 2015 (R$ 67).

Entre as muitas opções de lojas na cidade, o GO Bar Casa de Viños e Bebidas abriu há poucos meses num belo casarão na Avenida Chile. É parte de uma rede de lojas com qualidade e bom preço. Tem Dadá Malbec 2017 a R$ 16 ou Chardonnay Catalpa 2018 a R$ 45.

Já a Sol y Vino é famosa em Mendoza, com ampla variedade de rótulos produzidos no país: Luigi Bosca Terroir Malbec a R$ 100, Viña Cobos Bramare Malbec 2015 a R$ 159. Fica no 664 da Avenida Sarmiento, uma rua arborizada com belos edifícios antigos, lojas e cafés. 

Azeites para degustar

Com clima e solo adequados, Mendoza não produz apenas bons vinhos, mas uma boa quantidade de azeitonas para consumo direto ou para a fabricação de azeite. Dá para conhecer a variedade local e as características principais do produto no curso de Tatiana Nessier, ex-sommelière da bodega Catena Zapata. 

Em uma casa num condomínio fechado, ela conta que os espanhóis trouxeram oliveiras para a América do Sul mas, no fim do século 17, o rei Carlos III mandou destruir as plantações para que não houvesse concorrência para o azeite espanhol. Conta-se que uma anciã cobriu uma planta com um ponche – a qual, com multiplicações e cruzamentos, deu origem à variedade argentina Arauco. 

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A experiência começa com os participantes cheirando potinhos de aromas diversos, na tentativa de descobrir quais estão nos azeites. Depois vem a prova: frutados, picantes, amargos.

Há três opções de degustação: quatro azeites (US$ 30); quatro azeites, três vinhos e frios (US$ 45); e parrilla com assados mais a degustação de azeites e vinhos (US$ 80). Reservas: casacaye@yahoo.com.

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