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Busch Gardens e Sea World

Com mais adrenalina

Por Bruna Toni
Atualização:
Frio na barriga. Manta, um clássico no Sea World Foto: Divulgação

Na semana passada, o Sea World (seaworldparks.com) anunciou que o famoso show da baleia orca Shamu será modificado em 2016 na unidade de San Diego, dando lugar a apresentações voltadas mais à conservação. Em Orlando, no entanto, nada muda, ao menos por enquanto. O que não significa que os parques do grupo não tenham novidades na Flórida para o próximo ano.

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A principal é a criação de uma nova montanha-russa no Sea World. A Mako, uma homenagem à espécie de tubarão mais rápida do mundo, terá 61 metros de altura e irá atingir 118 quilômetros por hora ao longo de 1.451 metros de extensão.

A brincadeira, prometida para março, será a seguinte: você embarca em um carrinho e se transforma em um predador aquático, perseguindo presas em alta velocidade. Tão alta que a sensação será a de gravidade zero. O cenário da adrenalina, uma área de 8 mil metros quadrados, também será novinho em folha – tudo com temática de tubarão, claro. Junto com a montanha-russa estarão os já existentes Shark Encounter, um aquário gigante repleto de feras submarinas, e o restaurante Sharks Underwater Grill, que dá a sensação de fazer uma refeição no fundo do mar.

Além da Mako, as clássicas montanhas-russas Manta e Kraken continuarão a todo vapor, tanto quanto as giratórias Journey to Atlantis e Sky Tower e o simulador Wild Artic.

Em meio às polêmicas sobre o uso de animais nas atrações, que vieram à tona depois do filme Blackfish, o Sea World luta para mudar sua imagem. É possível, por exemplo, visitar os bastidores e conferir onde vivem os bichos, saber mais sobre sua alimentação e origem, além de conhecer programas de conservação, resgate e conscientização. Por falar nisso, o belo TurtleTrek, aventura em 3D que mostra os desafios para uma tartaruga chegar à vida adulta, segue encantado adultos e crianças.

Também voltado ao contato com os animais, o Discovery Cove (discoverycove.com) oferece a chance de nadar com golfinhos e nadar entre corais em piscinas que reproduzem o oceano. A entrada que garante apenas o acesso ao parque custa desde US$ 169 no período de janeiro, mas há também o pacote all-inclusive, a partir de US$ 229, com ingresso para o SeaWorld, material de mergulho, refeições e estacionamento.

Mas se o seu negócio é mesmo montanhas-russas, siga para Tampa, mais precisamente, ao Busch Gardens. O parque também terá uma nova atração em 2016, a Cobra’s Curse. Rodopiando em alta velocidade, ela percorrerá toda a área do parque dedicada ao Egito, promovendo um encontro do público com escavações arqueológicas e com uma cobra gigante de 24 metros de altura. A Sheikra, com sua descida vertical, contudo, continua ganhando em radicalismo.

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O parque conta ainda com cerca de 2 mil bichos, como tigres-de-bengala, cangurus, rinocerontes e outros. Os ingressos para o SeaWorld começam em US$ 70 e para o Busch Gardens, em US$ 75. Por isso, se estiver pensando em visitar ambos, considere a entrada combinada, que sai por US$ 109. /BRUNA TONI

[O DE ABERTUR] Janeiro e fevereiro são considerados baixa temporada em Orlando e os preços estão mais acessíveis. É inverno no Hemisfério Norte, e a média de temperatura por ali nessa época do ano costuma variar entre 10 e 21 graus

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