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Cancún é a estrela da exuberante lista de atrativos do litoral mexicano

Na cidade e nos arredores, atividades na água e horas de preguiça à beira-mar ocupam boa parte do dia. Para passear, escolha os sítios arqueológicos

Por Fernanda Yoneya
Atualização:

Com o exuberante mar do Caribe à vista - dizem por lá que o azul no litoral mexicano tem um tom turquesa que não se repete em nenhuma outra parte do Caribe ou do mundo - e uma infraestrutura impecável para receber visitantes, Cancún parece nunca sair de moda como destino de férias. Piscinas cinematográficas, praias com faixas de areia branquíssimas (não naturais, mas isso não parece fazer qualquer diferença para os turistas), resorts, shoppings livres de impostos, parques ecológicos pelos arredores, sítios arqueológicos, vida noturna intensa... O cardápio de atrações, como se vê, parece não ter fim.

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Mesmo assim, a ilha na Península de Yucatán não para de criar atrativos. A novidade do momento, inaugurada no ano passado, é o Museu Subaquático de Arte (musacancun.com), a meio caminho entre Cancún, Isla Mujeres e Punta Nizuc. São mais de 400 esculturas assinadas pelo artista britânico Jason de Caires Taylor, que reproduzem figuras humanas em tamanho real. 

Feitas de um tipo especial de concreto que imita pedra, foram colocadas a profundidades a partir de 4 metros. O objetivo é que sirvam de abrigo para a vida marinha e se tornem, com o tempo, recifes de corais artificias. Passeios custam desde US$ 79, com meia hora de mergulho, na Aquaworld (www.aquaworld.com.mx).

Na água. É de se esperar que, em uma região com mar tão límpido, as atividades na água sejam um dos principais passatempos. Os próprios hotéis vendem (ou indicam) passeios. Dos píeres Gran Puerto, Puerto Jaurez e Punta Sam partem ferries de passageiros em direção à deslumbrante Isla Mujeres (isla-mujeres.net), a cerca de 15 quilômetros da costa. Os turistas são levados a um parque com praias boas para o snorkeling, restaurantes, trilha de esculturas ao ar livre e espaço para nadar com golfinhos.

Para observar espécies marinhas, os turistas também vão aos parques ecológicos da região, que estão entre os principais passeios de Cancún. O Xel-há (www.xelha.com) privilegia a natureza: para nadar com snorkel nos cenotes, que são rios subterrâneos, ou descer tranquilamente de boia pelo curso d’água até o mar, você usa protetor solar biodegradável, vendido no próprio parque por US$ 5.

Embora também tenha pegada ecológica, o XCaret (xcaret.com) é mais produzido: tem vários espaços onde vivem animais, réplica de cemitério típico mexicano com túmulos divertidíssimos, uma bela capela ao ar livre de onde se tem a vista da ilha de Cozumel e um enorme anfiteatro, com espetáculos diários que contam a história dos maias e a da formação do povo mexicano. 

Passado. Construções maias à beira-mar são outro destaque turístico na região. 

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A Zona Arqueológica de Tulum (ingresso a 51 pesos mexicanos ou R$ 6,80) foi descoberta no século 16. A “cidade amuralhada”, primeiro centro urbano da civilização maia, preserva partes intactas de sua arquitetura e pintura. Trata-se das mais fotogênicas das ruínas mexicanas - pense em uma bela casa de pedra com o mar do Caribe ao fundo - visitadas por 1 milhão de pessoas no ano passado. Durante o passeio, o sol castiga: leve boné, água e protetor solar.

Com lugar assegurado na lista das nova sete maravilhas do mundo, Chichén Itzá, a duas horas de Cancún, é o segundo sítio arqueológico mais visitado no México. Reserve o dia todo para conhecer o local que abriga a mais famosa construção maia, a Pirâmide Kukulkán. Um tour para entender um pouco mais da cultura maia, feito com guia nativo, com direito a sotaque.

Como se vestir:

De manhã: roupas e saídas de banho para circular pelas praias e piscinas, para usar todos os dias. Protetor solar, óculos de sol e chinelo. Pés de pato, máscara e snorkel (se quiser, alugue por lá) 

De tarde: trajes frescos e arrumadinhos para ir aos shoppings - vale vestido, saia com blusa, bermuda e camisa, sandália e tênis

De noite: o céu é o limite. Nas baladas, há os superproduzidos e os básicos. Nos restaurantes, elegância sem exageros

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