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Clima de glamour tem homenagem a ídolos e espetáculos culturais

Por MÔNACO
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Mônaco é sinônimo de luxo e de velocidade. E quando uma coisa está ligada a outra, melhor preparar a carteira. No fim de semana da etapa local do Grande Prêmio de Fórmula 1 - este ano, em 26 de maio -, os preços que já não são baixos se tornam estratosféricos. Os melhores hotéis lotam com meses de antecedência. Há meio ano, quando ainda nem se imaginava que Sebastian Vettel levaria seu terceiro título em 2012, Manuel de Vasconcelos, gerente do Méridien Beach Plaza, um dos escolhidos por equipes da modalidade, já avisava: "Cobramos 6 mil pelo pacote de quatro noites. No quarto mais simples, no primeiro andar, virado para a rua." Como comparação, o mesmo valor pagaria três diárias na suíte presidencial do hotel em qualquer outro período do ano. Mas a Fórmula 1 é do luxo, da exorbitância, dos motores roncando a mil. Os iates se multiplicam, as arquibancadas lotam, é hora de ver e ser visto. Mônaco, terra de mi e de bilionários, é também do esporte e da cultura. Senna foi eternizado na memória dos fãs da velocidade como o maior vencedor da prova de Mônaco. Com seis títulos, ganhou homenagem por lá: uma escultura de bronze em forma de carro, bem perto do túnel que é um dos ícones do circuito. Além do brasileiro, o lendário argentino Juan Manuel Fangio foi homenageado em uma das ruas que levam ao Cassino de Monte Carlo, também com um monumento em forma de carro. Em janeiro, o Rali de Monte Carlo é outro evento esportivo que, apesar de bem menos famoso, paralisa o pequeno país. Ídolos de outra modalidade entram em ação nas quadras durante o Masters de Monte Carlo, torneio de tênis que vale pontos no ranking internacional da ATP. Atual líder no ranking, o sérvio Novak Djokovic venceu a final contra o espanhol Rafael Nadal, e levou o título de 2013, nove dias atrás. Dança, música, arte. O lado cultural é parte importante de uma visita a Mônaco. A mundialmente reconhecida companhia de balé de Monte Carlo tem data confirmada para uma apresentação no salão Garnier da Ópera de Monte Carlo (desde € 19). O Auditório Rainier III é outro salão a receber bons espetáculos: em maio e junho, o destaque da programação é a filarmônica local, com ingressos desde € 16 (monaco-spectacle.com). Belos parques abrigam exposições ao ar livre. Museus como o Oceanográfico, o dedicado a Napoleão e outro de selos e moedas rendem bons passeios. A lista está no site visitmonaco.com. Brasileiros começam a descobrir o destino. Em 2011, 2.947 turistas do Brasil foram ao principado, com permanência de duas a três noites. Mesmo modestíssimo, o crescimento no ano seguinte (3.080 brasileiros em 2012), anima as autoridades locais - já que os números não registram os visitantes de um dia, hospedados na França ou na Itália e que entram e saem de Mônaco no mesmo dia. / D.A.B.

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