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Criatividade em pratos (quase sempre) saudáveis

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Por Redação
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Não que eu estivesse exatamente culpada por me jogar em um hambúrguer com cheddar no primeiro almoço em Santa Monica - havia uma pedalada programada para a tarde. Mas poder optar pelo pão de grãos para acomodar todas aquelas calorias tinha algo de redenção. Afinal, a moda por ali é se sentir saudável. O que, no Misfit (themisfitbar.com, em média US$ 15 o prato individual), delicioso bar-restaurante que serve "coquetéis assinados e comfort food", significa ainda cenoura e pepino em pedaços para acompanhar. Mesmo sem batata frita, escolhi de propósito um clássico da cozinha americana para inaugurar minha incursão gastronômica pela cidade, que tem cerca de 400 restaurantes e variedade incontestável. Nos dias que se seguiram, não repeti a nacionalidade das refeições. No clima elegante à meia-luz do Catch, no hotel Casa del Mar (hotelcasadelmar.com) especializado em frutos do mar, garçons trouxeram à mesa o impecável nhoque com lagosta grelhada e molho de tomates (US$ 29). No bistrô Fig (figsantamonica.com), no hotel Fairmont Miramar, a fritada apimentada de ovos com brócolis, aspargos e abacate (US$ 17) criada pelo chef Ray Garcia entregou alta gastronomia no café da manhã. O ambiente moderninho do mexicano Border Grill (bordergrill.com), decorado com ilustrações dos artistas britânicos Huntley e Muir, abriga clássicos com toque pessoal das chefs Mary Sue Milliken e Susan Feniger. A carne de porco com purê de milho vermelho e couve-de-bruxelas (US$ 21,50), além de deliciosa, teria sido suficiente para dois. Para beber, drinque não alcoólico (orgânico, diz o menu): sucos de laranja e lima com soda. / M.N.

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