De carro, montar bases é melhor do que fazer 'pinga-pinga'

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Por RICARDO e FREIRE
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Que estratégia você recomendaria para uma viagem de carro pela Toscana? (Rubens, Campinas)O ideal é investir pelo menos 10 dias nesta viagem. Divida uma semana entre duas bases. Uma a leste de Siena (Pienza, Montepulciano ou Cortona) para rodar pelo Val d'Orcia e dar uma espiadinha em Arezzo e talvez em Perugia e Assis (estas, já na Úmbria). Outra, nos arredores de Siena, para ver também o Chianti, San Gimignano e chegar a Pisa e Lucca. Entregue o carro e passe três dias em Florença.Quero ir de carro de São Paulo até Punta del Este, no Uruguai. O que você acha: é viável ou roubada? (Lucas, São Paulo).São quase 2 mil quilômetros de viagem. Revezando-se ao volante, dá para fazer em dois dias, pernoitando na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul (em Araranguá, Torres ou Osório). A viagem fica interessante se você puder gastar seis dias em cada percurso. Daí dá para curtir quatro paradas de dois dias (escolha entre Curitiba, Bombinhas, Floripa, Praia do Rosa, serras catarinense ou gaúcha e Porto Alegre).Evite planejar viagens de carro dormindo um dia em cada cidade. Roteiros lineares funcionam melhor no papel do que na prática. Os trajetos são sempre mais demorados do que pesquisamos, e chegar ao próximo destino às vezes deixa de ser um prazer para se tornar um compromisso. Procure montar bases de três ou quatro dias numa única cidade, de onde você possa explorar os arredores sem engessar o itinerário: você vai ter tempo e discernimento para fazer ajustes de percurso, adaptando-se às condições reais, eliminando redundâncias e conferindo dicas que você só vai descobrir depois de chegar (e que normalmente são as melhores).* Acompanhe o caminho do colunista em viajenaviagem.com. Esta semana Ricardo Freire está em Veneza

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