RICARDO , FREIRE, O Estado de S.Paulo
01 Novembro 2011 | 03h06
Viagem de carro não combina com economia. Além da gasolina, há um gasto importante em estacionamento e pedágio. Em Portugal por 50 vocês conseguem se hospedar em "residenciais" (pensões) bem básicos. Em Paris, só em albergue ou em esquemas tipo AirBnB.com. Em Portugal é possível comer dignamente com 50 por dia, mas na França vocês vão passar a pizza e crepe.
Quero esquiar uns dias em St. Moritz e depois em Cortina d'Ampezzo. Como me desloco? (Jorge, São Paulo)
De carro são 300 km - umas 5 horas, no inverno - mas você precisa saber dirigir no gelo, com correntes, e vai acabar pagando uma bela sobretaxa para devolver o veículo em outro país. De trem são 2 horas a Tirano (pelo panorâmico Bernina Express), depois mais 2h30 a Milão, outras 2h40 a Veneza e mais 3h30 a Cortina, via Calalzo. É mais negócio mudar de estação na Suíça mesmo.
Se você só pode viajar durante as férias escolares, o ideal é aproveitar para embarcar tão logo as crianças estejam liberadas. Dezembro é um mês excelente para ir a quase todo lugar.
No Nordeste já é alto verão, mas os preços ainda são de baixa temporada. Em Santa Catarina, o trânsito do litoral ainda é encarável. Nos Estados Unidos e na Europa aproveita-se o espírito de Natal, que é infinitamente mais interessante que o período do réveillon. No Caribe já não há mais perigo de furacão.
E Buenos Aires e Santiago ainda não entraram em clima de férias coletivas. Quem pode viajar na primeira quinzena de dezembro só encontra vantagens.
* Acompanhe o caminho do colunista em viajenaviagem.com. Esta semana, Ricardo Freire está em Nice, na França
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