Dias (e noites) na natureza selvagem

Foi quando um leopardo (um leopardo!) chegou bem pertinho do carro que a consultora de viagens Mariana Amorim, de 29 anos, diz ter ficado com certo medo de estar participando de um safári. Mas o receio durou pouco. Os guias do passeio tinham controle da situação. E ela sabia que se tratava de um privilégio: estava em um dos melhores lugares do mundo para ver bem de perto animais selvagens impressionantes, a África do Sul.O período entre maio e agosto é o melhor do ano para os safáris no país. “Na seca, a vegetação fica mais baixa, é mais fácil ver os bichos”, diz Mariana. E não tem jeito: por mais manjada que seja, é mesmo a área do Parque Nacional Kruger, reserva próxima das fronteiras com Moçambique e Zimbábue, que oferece a chance quase certa de ficar frente a frente com os “big five”: leão, leopardo, rinoceronte, búfalo e elefante. E ainda zebras, girafas, antílopes...O parque permite safáris autoguiados. Sai mais em conta, mas não compensa: guias têm a prática necessária para decifrar rastros deixados pelos bichos. Reserva. No entorno do Kruger estão as reservas particulares. Muitas não têm cercas para separação do Kruger oficial – e os animais circulam livremente também por elas. A vantagem de estar em uma reserva privada é a flexibilidade de horários. “É possível chegar mais cedo que o horário de abertura dos portões do Kruger e encontrar os animais dispostos para caçar”, diz Mariana. Entre as reservas com boas experiências de safári estão Simbavati, Kapama, Tornybush e Royal Malewane. Nelas você fica hospedado em lodges integrados à savana. “E dorme ouvindo os barulhinhos da natureza”, diz Mariana.

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Por Lucas Frasão
Atualização:

Lodges: há boas opções de lodges em reservas particulares com safáris incluídos na diária no centro-sul da borda oeste do Kruger, com acesso a partir de Hoedspruit: Kapama (diária desde 2.500 rands ou R$ 530); Simbavati (3.340 rands ou R$ 710); Tornybush (5.462 rands ou R$ 1.160); e Royal Malewane (20.200 rands ou R$ 4.332).

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