13 de março de 2020 | 12h30
Disney, Universal e SeaWorld decidiram fechar seus parques em Orlando, por causa do novo coronavírus (covid-19). Inicialmente a medida valia para a segunda quinzena de março para os parques das três empresas, mas hotéis e áreas de entretenimento da Disney e da Universal seguiam funcionando. Em 24 de março, a Universal informou que o fechamento de seus parques na Flórida e na Califórnia havia sido estendido até 19 de abril, assim como de seus hotéis e áreas de entretenimento. As três empresas seguem em contato com as autoridades americanas e monitorando a situação para eventuais mudanças.
O complexo da Disney em Orlando ficará fechado a princípio de segunda (16) até o fim de março. A empresa decidiu estender a medida de precaução adotada nos parques da Ásia a seus complexos tanto na Flórida quanto em Paris. Em Orlando, não irão funcionar os temáticos Magic Kingdom, Hollywood Studios, Animal Kingdom e Epcot e os aquáticos Typhoon Lagoon e Blizzard Beach.
Os cruzeiros da Disney também tiveram suas saídas canceladas a partir de sábado (14). Tanto na Flórida quanto na França, hotéis e áreas de entretenimento e alimentação (respectivamente, Disney Springs e Disney Village) permanecem abertos.
A Disneylândia da Califórnia já havia anunciado na quinta-feira (12) que iria suspender as atividades do complexo em Anaheim de sábado (14) ao fim do mês. Desde 26 de janeiro, os parques da Disney em Hong Kong e Xangai, na Ásia, estavam fechados em decorrência do novo coronavírus.
Os parques Islands of Adventure e Universal Studios, na Flórida, e o Universal Studios Hollywood, na Califórnia, estão fechados até 19 de abril. Tanto em Hollywood quanto em Orlando, a Universal CityWalk, área de entretenimento e alimentação, e os hotéis do complexo na Flórida também tiveram o funcionamento suspenso.
O SeaWorld Parks & Entertainment, grupo que administra os parques Busch Gardens, SeaWorld Orlando, Discovery Cove e Aquatica, decidiu fechar os parques na sexta (13) à tarde, após o pronunciamento do presidente americano, Donald Trump, que declarou estado de emergência nos Estados Unidos.
Quem comprou ingressos para os parques da Disney para uso entre 12 e 31 de março terá a validade das entradas estendida até 15 de dezembro de 2020, segundo informação do site da empresa. Se o viajante não puder ir aos parques até esse prazo, ele pode solicitar que o valor pago seja usado para a compra de ingressos em uma data futura. Em todos os casos, isso só vale para tickets que não começaram a ser usados ainda.
As entradas da Universal ainda não usadas são válidas por 365 dias a partir da data da compra. Caso o viajante não consiga ir aos parques dentro desse período, poderá usar a quantia desembolsada para comprar novas entradas. Reservas de hotéis da Universal podem ser adiadas ou canceladas sem pagamento de taxa.
Segundo a SeaWorld, o passageiro pode pedir reembolso, se não conseguir usar dentro do período de um ano, que é a validade do ingresso. Para o Discovery Cove, cujas entradas têm data exata, o viajante que visitaria o parque entre 16 e 31 de março tem a opção de remarcar ou receber de volta o valor pago pelo ticket. Caso os ingressos não tenham sido comprados diretamente com os parques, a SeaWorld orienta que a pessoa entre em contato com o agente de viagem ou intermediário na venda.
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