Do sofisticado ao rústico, do bacalhau à rena

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Por Redação
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OSLOFoi no jardim de inverno do restaurante Lofoten, na Akker Brygge, em frente ao Oslofjord, que o sol morno do meio-dia esquentou o outono de Oslo. Muito peixe no cardápio, a boa pedida do menu nórdico. Truta, bacalhau e salmão dominam esse cenário saudável.A entrada de mariscos fresquíssimos amparou o prato principal: bacalhau sobre risoto de limão com caviar de wasabi, ovas e algas. Combinação estupenda, que casa com a paisagem que a Baía de Oslo oferece. Sofisticação na medida.O único problema é quando o garçom pergunta: e para beber? Toda bebida alcoólica vendida na Noruega sofre com taxas altíssimas do governo. O resultado é um copo de cerveja a R$ 25. A dose do aquavit, famoso digestivo feito à base de especiarias, não sai por menos de R$ 20. Vinhos não ficam para trás. O jeito é apelar para a água, não menos cara, mas muito mais em conta.Nos restaurantes mais tradicionais, como o Bryggen Tracteursted, fundado em 1708 ? bota tradicional nisso ?, em Bergen, o clima é outro. A decoração cria um ambiente rústico. Menos romance e mais aventura.O Tracteursted fica dentro do casario histórico de Bergen. Ou seja, o viajante pode almoçar no interior de um prédio que é Patrimônio Mundial da Unesco. Ali, a truta vem inteira e grelhada, com tempero simples, E é verdade a história da rena? É, os noruegueses botam no prato o que um dia puxou o trenó do Papai Noel. A carne, quando bem preparada, desce macia e saborosa, com a pujança da caça. Procure por ela no Engebret Café, o mais antigo restaurante de Oslo, com 150 anos de atendimento ininterrupto. / R.A.

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