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Dois dias de máxima curtição no Beto Carrero World

Conheça as principais atrações do parque, de brinquedos radicais a shows, e onde parar para matar a fome

Por Monica Nobrega
Atualização:
Montanhas-russas: uma boa forma de começar a aventura pelo parque Foto: Mônica Nobrega/Estadão

PENHA - Um dia no Beto Carrero World  é pouco. Dois são suficientes, com tempo para repetir atrações queridas. Chegue no horário de abertura, às 9 horas, para pegar pouca fila nos principais brinquedos. Às 11 horas, o parque enche.  São nove áreas temáticas, e a ordem para visitá-las vai depender dos interesses do grupo e também da altura e da idade das crianças. Na chegada, pegue um mapa perto dos bloqueios, dentro do Castelo das Nações.

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Aventura Radical

Recomendo começar por aqui com crianças aventureiras. É onde fica a já citada Star Mountain, que meu filho adorou. E outras duas atrações que ele não pôde curtir porque exigem altura mínima de 1,30 metro: a FireWhip, montanha-russa mais radical do parque, com as pernas soltas e cinco loopings; e a torre de queda livre Big Tower, com 100 metros de altura. Outro brinquedo gostoso é Tchibum (1,20 metro). O barco para até quatro pessoas despenca em um tanque d’água, com molhadeira garantida. 

Madagascar

É a área mais bonita, a melhor cenografia. Crazy River (altura de 80 centímetros) é a atração: uma descida por corredeiras entre personagens de Madagascar, uma quedazinha d’água que faz a criançada gritar e um final com os macacos despejando baldes d’água na cabeça dos visitantes. O brinquedo ficará fechado para manutenção em agosto. Confira o calendário de manutenções do parque em 2018: bit.ly/bcwmanutencao.

Mundo Animal

No zoo do Beto Carrero World se destacam os exuberantes tigres brancos. Tem serpentário, elefantes, girafas. Em uma das saídas fica um clássico de parquinho de bairro: a Monga, transformação de uma mulher em gorila. Tem efeitos especiais tão bons que passei a metade dos 15 minutos de duração com a criança de 26 quilos no colo, assustada. LEIA MAIS - Hotéis de SP e do Rio inauguram quartos da Copa

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Ilha dos Piratas

Tem ótima cenografia, com ponte pênsil e tubarão saindo da água, e o Covil do Tesouro, uma caminhada cheia de efeitos e sons um pouco assustadores. E o irresistível balanço do Barco Pirata (1,20 metro), superconcorrido. Fomos na primeira hora do segundo dia e pegamos filas ainda pequenas. 

Para pequeninos

Triplikland é onde estão o elefante voador, o pedalinho, as xícaras malucas. Meu filho adorou guiar o carrinho de bate-bate – permitido com mais de 1,20 metro.  Outra área boa para os menorzinhos é a Terra da Fantasia. É um trem que percorre 5 quilômetros entre cenários como uma colina habitada por dinossauros e um túnel-serpente. No fim do trajeto, o trem é assaltado e o cowboy Beto Carrero surge para salvar o dia. Dica: tente conseguir lugar no meio do trem para ver tudo.

Carrinho de bate-bate, permitido para pessoas com mais de 1,20m Foto: Mônica Nobrega/Estadão

 

O legado do personagem

Por falar em Beto Carrero, duas áreas, Avenida das Nações e Velho Oeste, celebram o personagem-tema do parque, como Betinho Carrero 4D, forte apache, passeio de pônei e o Memorial Beto Carrero. Também ficam aqui o barco estilo montanha encantada Raskapuska, que é uma graça, e a montanha-russa para piticos acima de 80 centímetros Dum Dum. 

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Vila Germânica

Também é parte da velha guarda do parque. Mais antiga entre as áreas temáticas, encanta pelo paisagismo e pela arquitetura. A Tigor Mountain (1,10 metro) é uma gostosa montanha-russa calminha. É aqui que aparecem os personagens de Shrek para fotos. LEIA MAIS - A paixão pelos metrôs do mundo (e de SP)

Shows 

São cinco para distribuir pelos dois dias de visita. Abri mão de Excalibur, tanto porque é pago à parte (R$ 70 por pessoa, com almoço incluído) quanto pelo fato de que o tema, duelo medieval e Rei Artur, interessava menos.  Assim, no primeiro dia vimos o eletrizante Extreme (às 13 horas) – que em 12 de julho reabre como o espetáculo de velocidade e acrobacias em carros com a marca Hot Wheels, a grande novidade do ano. E Blum (15 horas), um show à moda do Cirque du Soleil.  No segundo dia constatamos que Madagascar Circus (13 horas) é o melhor show do parque. Conta a fuga de Alex, Rei Julien, Gloria e os Pinguins da capitã Chantel DuBois, magistralmente caracterizada. Em meio à história, acrobacias em cama elástica e bicicleta. Empolgante – nós nos remexemos muito. Com mais de 40 artistas, cantores e bailarinos e muita beleza visual, O Sonho do Cowboy é uma superprodução à moda da Broadway. Conta uma história de Beto Carrero no Velho Oeste – infelizmente datada e que chega a ficar cansativa pelo acúmulo de clichês. Tem salvamento de donzela, bandido gay cheio de trejeitos, travesti dona de bordel, índio uga-buga... Ao menos começa depois que todos os brinquedos fecham, às 18 horas, então dá para assistir sem medo de perder algo melhor.

Hora da fome. Mas não sem brincar: carrossel veneziano fica entre lanchonetes Foto: Mônica Nobrega/Estadão

 

COMIDA DE VERDADE OU SÓ PARA BELISCAR

Um grande acerto do Beto Carrero World é o esquema de alimentação. Praticamente todas as atrações têm como parte integrante de sua estrutura uma barraca de bebidas não alcoólicas e petiscos. Dá tranquilamente para beliscar enquanto espera na fila.  Ao todo, o parque tem cerca de 50 opções para matar a fome. Uma enorme praça coberta com 2.500 lugares concentra restaurantes de bufê por quilo com algumas especialidades – tem comidas brasileira, açoriana e outras. O quilo custa cerca de R$ 85. Almoçamos ali no primeiro dia, enquanto a criança brincava no lindo carrossel veneziano na hora do café. No segundo dia, testamos a churrascaria de preço fixo, também na praça, mas com mesas ao ar livre – um ambiente mais gostoso. Custou R$ 42 por adulto e R$ 20 para a criança. No fim, a conta dá praticamente na mesma.  Também há várias pizzarias, sorveterias e lanchonetes de cachorro quente e hambúrguer, tanto na praça como espalhadas por outros pontos do parque. Combos de sanduíche e bebida começam em R$ 30. 

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