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Dormir e acordar entre a praia e o coqueiral

Resort Transamérica Comandatuba é opção de hospedagem pé na areia

Por Monica Nobrega
Atualização:
Varanda do quarto na ala leste do Transamérica Comandatuba, com vista para o mar e perto da piscina, mas longe da área mais barulhenta. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Todas as habitações do hotel Transamérica Comandatuba ficam em um coqueiral impecável que se espalha por um gramado extenso a perder de vista. “A perder de vista”, aqui, não é exagero: há bangalôs a até meio quilômetro do prédio principal. Quanto mais longe se fica, mais silêncio e privacidade.

O Transamérica Comandatuba ocupa metade de uma ilha de cerca de 20 quilômetros. A outra metade tem chácaras, o que não atrapalha em nada a sensação de praia deserta, já que praticamente ninguém que não esteja hospedado caminha até a área do resort.

Praia na Ilha de Comandatuba, Una. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

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No complexo principal de edifícios, os quartos mais bem localizados são os apartamentos do tipo Luxo da ala leste, com vista para o mar e longe da área de influência do barulho das piscinas (desde R$ 990 a diária para dois, meia pensão). Os bangalôs são acomodações superiores e mais isoladas; os de números 608 a 618 (pares) são os realmente pé na areia (desde R$ 1.150). 

As piscinas ficam no centro de atenção da propriedade, a poucos passos da praia e do restaurante central, o Giardino, onde são servidos o café da manhã e o jantar incluídos. A comida é muito boa para o padrão bufê. 

A opção à la carte é o Restaurante da Praia. Para o jantar, precisa ser reservado com pelo menos um dia de antecedência. A especialidade, obviamente, é a comida do mar – bobó de camarão a R$ 230. O quiosque da piscina prepara coquetéis e lanches, inclusive acarajé – cobrado à parte (R$ 18) e mais gostoso do que a versão mini incluída no jantar temático baiano em uma das noites da minha estada.

O kids club fica do outro lado do hotel, depois do último bangalô, é espaçoso, tem piscina exclusiva e vi monitores usando também a areia da praia para brincadeiras.

O spa, que recentemente retomou a parceria com a marca L’Occitane, foi o ponto fraco da minha hospedagem: atendimento e massagem burocráticos. Saí de lá besuntada em óleo e, se havia a opção de tomar uma ducha antes de caminhar de volta para o meu quarto, ela não me foi oferecida. 

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Passarela do Caranguejo no resort Transamérica Comandatuba. Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Pelo coqueiral, ótimo para caminhadas, se espalham as opções de lazer, mais de 20, entre variadas modalidades esportivas, academia, bicicletas, viveiro e outras. A linda Passarela do Caranguejo passa no meio do manguezal e permite ver a vegetação e, claro, caranguejos. A praia diante do hotel tem mar agitado boa parte do dia e se estende por mais de 7 quilômetros para o norte, até o encontro com o rio. A areia é firme mas, se não quiser caminhar, pode-se contratar à parte passeios de minibuggy e quadriciclo.

Fantasia. No Transamérica Comandatuba, caminhe 1,6 km para o sul, pela praia, para chegar ao Ilha da Fantasia. Este bar-restaurante recebe turistas das pousadas do vilarejo de Comandatuba, de onde partem barcos que fazem a travessia por R$ 10 o trecho. 

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