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Esporte nasceu na Austrália

O protótipo demorou 4 anos para ser montado

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Por Redação
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Até se tornar apropriado para todo tipo de terreno e seguro para praticantes de todas as idades, o dirtsurfer exigiu nada menos do que quatro anos de estudos do seu criador, o australiano Graeme Attey. Cansado da inexistência de ondas e de neve nas redondezas de Perth, onde mora, ele pensou em criar um equipamento que fosse capaz de realizar em terra curvas e manobras tão fluidas quanto as do surfe e do snowboard. Attey concluiu que para recriar as sensações dos dois esportes em terrenos tão diferentes como a lama e o asfalto, o veículo tinha de ter, no máximo, duas rodas. Isso para que quem estivesse em cima do equipamento pudesse inclinar o corpo de um lado para o outro com mais facilidade. O resultado final da invenção foi uma prancha (ou deck) parecida com a do skate, anexada a duas rodas de bicicleta (aro 20 ou 16, dependendo da modalidade). E, para que o praticante tivesse um pouco mais de segurança, Attey resolveu incluir os straps, que prendem os pés na prancha. Essa configuração resultou em um equipamento mais estável que o skate - mas igualmente emocionante (ou mais). VENDAS Montado na China com peças australianas e paquistanesas, os primeiros dirts foram vendidos na Austrália, em 1999. Dois anos depois, os equipamentos se espalharam pela França, Estados Unidos, Espanha, Cingapura e Portugal. Apesar de ser o berço da idéia, a Austrália é apenas o segundo país na lista dos que mais compram os equipamentos. Os primeiros são os canadenses, com média de 150 vendas anuais. Até agora, cerca de 50 dirtsurfers foram vendidos no Brasil, segundo o precursor da modalidade no País, Gustavo Veríssimo. Apaixonado pelo esporte, ele não se importa em fazer demonstrações gratuitas do equipamento. Os interessados devem se cadastrar no site www.dirtsurferbrasil.com para obter mais informações.

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