Férias com crianças (nos países nórdicos)

Com um pouco de paciência, muito planejamento e algumas adaptações, ter ao seu lado um pequeno viajante pode ser enriquecedor – mesmo que ele não se lembre no futuro

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Por Edison Veiga
Ônibus nas imediações de Bergen tem assento retrátil para crianças Foto: Edison Veiga|Estadão

COPENHAGUE - “Ele só vai atrapalhar” e “por que levar, se ele não vai se lembrar de nada?” são os comentários mais comuns que ouvimos de parentes e amigos próximos quando comentamos que, sim, viajamos para o exterior, nas férias, com um bebê.  A decisão, no caso, vem de antes do nascimento de Francisco, o Chico. Vem da convicção de que viajar é preciso, sempre, porque é o melhor jeito de aprender e conhecer. Mas, com ele, a decisão de manter o costume ganha alguns argumentos a mais: o fato de que é o único mês do ano, nossas férias, em que podemos, mãe e pai, passar 24 horas por dia com ele; a crença de que ele, mesmo que não se lembre conscientemente, está tendo vivências que serão incorporadas ao cidadão que vai se tornar; e o barato que é, obviamente, descobrir o mundo mostrando coisas novas ao moleque.  Que não atrapalha, em resumo. Muda um pouco a viagem – mas se exclui a possibilidade de um ou outro passeio, acaba abrindo a oportunidade de conhecer coisas que não estavam no planejamento.  Tudo isso para dizer que, ao escolher nosso roteiro de férias, não pensamos em uma viagem para crianças só porque ele vai junto. É uma viagem para adultos, mas com uma criança a tiracolo. Este não é um relato de um passeio ao mundo maravilhoso da Disney ou algo do tipo. São nossas férias. Férias de quem gosta de viajar, acima de tudo.  Meu filho tinha 11 meses de idade na primeira viagem internacional e, na segunda, 1 ano e 9 meses. Da primeira vez, em 2013, escolhemos Montevidéu e arredores. Nunca havíamos ido ao Uruguai e pensamos que seria bom estar perto de casa, se tudo desse errado. O saldo foi tão positivo, tão acima do que planejávamos, que Chico carimbou seu passaporte para as férias seguintes: países nórdicos, aí fomos nós.Você sabe qual o destino ideal para ir com seu filho? Faça o teste e descubra!

 

SAIBA MAIS Como ir:

em busca no site

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kayak.com.br

, a passagem aérea multidestinos com as capitais visitadas no roteiro da reportagem: São Paulo-Oslo-Estocolmo-Copenhague-Helsinque-São Paulo custa, em média, R$ 8 mil por pessoa.

Melhor época:

para ir com criança, o fim da primavera e o verão, ou seja, de maio a setembro.

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Passaporte infantil:

a validade do passaporte brasileiro acompanha a idade da criança nos 5 primeiros anos de vida. Até 1 ano incompleto, vale por 1 ano; até 2 anos incompletos, por 2 anos; e assim por diante, até 4 anos incompletos. De 4 a 18 anos incompletos, vale por 5 anos; de 18 em diante, 10 anos.

Curiosidade 1:

Foram nove voos com o Chico, em geral, tranquilos. Fomos de Lufthansa – um comissário logo deu a ele livrinhos e um boneco. A tripulação não poupou mimos – e encheu a mamadeira com leite convencional sempre que pedimos.

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Curiosidade 2: 

Se você tiver pouco tempo para Oslo, saiba que há três pontos imperdíveis a serem conhecidos na cidade: a orla no entorno da Prefeitura; a Avenida Karl Johan e arredores; e a culturalmente fabulosa península de Bygdoy.

Sites:

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visitnorway.com.br

visitsweden.com

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visitdenmark.com.br

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visitfinland.com

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