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Frio no Nordeste? Sim, em Gravatá

Com um quê de Campos do Jordão, município a 85 quilômetros do Recife tem até restaurante que serve fondue

Foto do author Adriana Moreira
Por Adriana Moreira
Atualização:

O entardecer traz um friozinho gostoso, que convida a tomar chocolate quente e abusar das fondues. Pelas ruas, moradores e turistas aproveitam para exibir cachecóis e botas. Não, não se trata de Campos do Jordão (SP) ou Monte Verde (MG). A descrição acima é de uma cidade nordestina: Gravatá. Localizada a 85 quilômetros do Recife, na Serra das Russas, a cidade tem o quinto melhor microclima do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O frio, ali, pode chegar aos 10 graus, mas a temperatura média anual se mantém em agradáveis 22 graus. Os haras e as hípicas se espalham por toda a cidade. Para aproveitar esse potencial, foi criado pela Secretaria de Turismo de Pernambuco o projeto Trilhas Eqüestres de Gravatá, uma das grandes apostas do destino. São sete opções de caminhos para serem explorados a cavalo, com diferentes graus de dificuldade, que duram de 1h30 a 5 horas. JERIMUM E FONDUE A gastronomia local é a grande pedida. Em meio a muito jerimum, macaxeira e carne de bode, a fondue também tem seu espaço. ''Culpa'' de José Luís Truan, de 88 anos, um suíço que chegou à região em 1964. Abriu o primeiro hotel da cidade dois anos depois e, em 1968, o restaurante Taverna Suíça. ''Usamos queijo suíço autêntico nas fondues'', orgulha-se dona Madalena, pernambucana casada com José Luís. O prato mais famoso da casa custa R$ 65. O de queijo nacional sai por R$ 55 - mesmo preço do de chocolate. A sobremesa pode ser bem pernambucana: cartola, doce que leva queijo coalho, banana e canela (R$ 8). Se a pedida forem os restaurantes regionais, não faltarão opções. O Oficina da Charque capricha em pratos como o arrumadinho e o charque Roupa Velha, ambos por R$ 35. A carne-de-sol vem sobre uma chapa quente e a mandioca empanada derrete na boca. Vale a pena reservar uma manhã para o desjejum no Café do Abel. No andar superior, o sistema é self-service e tudo tem o jeitão do Nordeste. Galinha à cabidela, fava, feijão-de-tropeiro e queijo coalho ocupam a mesa do bufê ao lado de frios e pães. Nos doces, um pouco de tudo: frutas em calda, goiabada, pé-de-moleque, paçoca, bolo-de-rolo, pudins, pavês... Custa R$ 21,90 o quilo. Informações turísticas: (0--81) 3563-9045 Taverna Suíça: (0--81) 3533-0299 Oficina da Charque: (0--81) 3533-1652 Café do Abel: (0--81) 3533-7598 Viagem feita a convite da Prefeitura de Gravatá

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