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Hashtag #viajarcomcriança, ou: uma retrospectiva

Com os pequenos, viagem ganha nova perspectiva

Por Monica Nobrega
Atualização:
Que cada #familiaviajante tenha um #felizanonovo Foto: Pixabay

Eu #viajocomfilho por gosto e demanda profissional. Pelos mesmos motivos, acompanho com atenção quase toda #familiaviajante que descubro pelas redes sociais, bem como a legislação e as tendências comportamentais que impactam a #viagemcomcrianças

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Neste 2019, ficou evidente que toda #maeviajante e todo #paiviajante tiveram mudanças e preocupações com as quais lidar para garantir conforto, segurança e diversão aos seus #pequenosviajantes.

O primeiro semestre trouxe assuntos sérios à tona. Em meados de março, uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente, o #ECA, mudou regras para viagem de crianças sem a companhia dos pais ou dos responsáveis legais. 

Enquanto isso, tanto o Brasil quanto destinos no exterior queridos para #viagememfamília assistiam a uma escalada do número de ocorrências de #sarampo. #Flórida, #Califórnia e a cidade de #NovaYork explodiram de casos em abril.

A #vacina – e o equivocado movimento antivacina – viraram conversas mundiais. Por falar nisso, está em dia a carteira de vacinação da sua criança? Mesmo que seja supersaudável, ela precisa receber as doses corretas para garantir que doenças controláveis continuem bem longe de toda a população. A gente combinou lá no começo do ano que #ninguémsoltaamãodeninguém, lembra?

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Em maio, uma pesquisa nos contou que as crianças filhas dos #millenials têm muita influência na decisão da família sobre o #destinodeferias – pelo menos 43% dos pais afirmam que consideram a opinião da criança ao decidir.

Tivemos de encarar uma dose de tristeza no #turismo, quando uma bebê morreu ao cair da janela de um dos deques mais altos de um navio de #cruzeiro aportado em Porto Rico. Por causa disso, pensamos com mais atenção na segurança de crianças e adolescentes a bordo de navios. 

Uma modinha que ensaiou emplacar entre famílias viajantes esse ano foi a do bebê-ostentação: num dado momento, o Insta desse pessoal começou a trazer umas hashtags bizarras juntando a idade da criança e o número de destinos turísticos visitados. Coisas do tipo #6months12countries (12 países em seis meses). Como as possibilidades são variadíssimas, nenhuma dessas tags ficou relevante, ainda bem. Mas de #bebeglobetrotter as redes sociais estão cheias. 

Para ficar no radar em 2020: #discursodeódio contra criança, infelizmente, vai continuar na moda. Se tem um pessoal sem noção nesse mundo viajante, decididamente são uma parcela dos #childfree (nome que pessoas que não querem ter filhos dão a si mesmas), que chegam a reivindicar um tal direito de não ter crianças por perto. Vão continuar por aí pedindo que companhias aéreas criem #freezones em seus voos, fileiras onde as famílias não podem se sentar; que pousadas e hotéis não aceitem os pequenos hóspedes; que restaurantes propaguem grosserias ao menor som de um choro de bebê.

Eu torço por um fracasso retumbante desses aí. Assim como espero que fracasse toda e qualquer ideia preconceituosa, desrespeitosa, excludente. Viajar não é segregar, viajar é a arte do #encontro. E #viajarcomcriança, uma forma de enxergar o mundo com outros olhos, de outra perspectiva, e de ensinar à futura geração que o planeta inteiro, além de redondo, é de todos nós. Que cada #famíliaviajante tenha um #felizanonovo, repleto de encontros e descobertas. #Partiu2020!

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