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História presente em museus e pastéis de nata

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Por Redação
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Belém centraliza um monte de coisas bacanas a fazer e conhecer: separe um dia só para este distrito lisboeta, a cerca de 40 minutos do centro, de carro ou ônibus. Inclua aí o Museu Colecção Berardo (museuberardo.pt), de entrada gratuita, e o Museu de Arte Popular (map.imc-ip.pt), mas não cogite deixar de fora os clássicos, como o monumental Mosteiro dos Jerónimos, destino obrigatório para ver com calma e devoção - seja qual for seu credo. Encomendado por Manuel I por volta de 1501, a construção é um símbolo da grandiosidade da Era dos Descobrimentos. A empresa do rei Manuel, em várias obras que tentavam refletir o poderio português da época, fez surgir um estilo arquitetônico que levou seu nome. Os balaústres ornamentados e as abóbadas rasas e nervuradas do claustro são marcas manuelinas que também se encontram em outras obras do país. O longo período de construção e reformas, contudo, resultou em várias marcas ecléticas.No interior da Igreja estão, lado a lado, os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões. O de d. Sebastião permanece vazio, à espera do rei que nunca retornou da batalha de 1578 em Alcácer-Quibir, no Marrocos. Fernando Pessoa não poderia estar enterrado em outro lugar. Bem perto do mosteiro está um dos símbolos militares mais famosos de Portugal. A Torre de Belém foi construída como fortaleza e hoje compõe álbuns de fotografia de turistas do mundo todo. A arquitetura externa é o principal atrativo, mas os detalhes interiores mostram todo cuidado necessário a uma construção que tem por objetivo defender-se de invasores. Belém também virou sinônimo de sabor. Os famosos pastéis de nata servidos na mais que centenária doceria vizinha ao mosteiro são mesmo os melhores. Eles chegam quentes à mesa para uma salpicada de canela antes das mordidas tão desejadas. Impossível comer menos de três. /P.S.

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