Ilha Comprida: ponto de partida

É na cidade que começa o roteiro no catamarã, direto para Guaraqueçaba, no Paraná

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Por Redação
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Passeio de Quadriciclo em Ilha Comprida. Foto: Del Carlos/Prefeitura de Ilha Comprida

Havia um pouco de pânico misturado com euforia quando, orientada por um monitor ambiental e guia, dei partida pela primeira vez em um quadriciclo, ainda na área de testes do Quadri Aventura, um dos principais passeios de Ilha Comprida, cidade no Vale do Ribeira, no litoral sul de São Paulo.

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Sobre o veículo, com capacidade para duas pessoas e onde o turista é o piloto, percorre-se 30 quilômetros em um trajeto cujos cenários são difíceis de imaginar numa cidade paulista, ainda que litorânea. A vegetação de restinga está lá, acompanhada de lagoas, do mar adentrando a praia e de dunas. Sim, dunas, daquelas que a gente pensa que só existem muito longe de São Paulo. As dunas de Ilha Comprida, como as de Juruvaúva, por onde passamos, são, por sinal, os últimos morros naturais de areia ainda intocados no Estado. Atenção: nada de seguir o primeiro impulso e acelerar duna acima. Ali só é permitido subir a pé, uma forma de evitar a degradação da área.

Além das dunas, de onde se tem uma vista valiosa da região, o passeio de quadriciclo inclui um pequeno trecho da trilha da Estrada da Vizinhança, formada por restinga, brejo e algumas pinceladas urbanizadas. E ainda o banho nas águas do estuário do Mar Pequeno, o braço de mar de Ilha Comprida, onde adeptos de esportes náuticos e da pesca amadora se encontram. O roteiro dura 1h30 e custa R$ 200 (uma pessoa) ou R$ 250 (duas, no mesmo quadriciclo; 13-3842-3306).

Outro passeio, o safári ecológico, é feito num 4x4. São dois roteiros: um percorre o mesmo trajeto do Quadri Aventura, tem 30 quilômetros e 2 horas de duração (R$ 480, oito pessoas). O outro segue em direção à simpática vila caiçara de Pedrinhas; são 72 quilômetros em 3 horas (R$ 600, oito pessoas). 

Onde ficar: são oito hotéis e 24 pousadas, com destaque para Arco Íris e Weiss Blau Como ir: de SP, são 200 km pela BR-116, cuja duplicação está prevista para 2017. De lá, siga pela Rodovia Casemiro Teixeira 

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