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Islã: A terceira mesquita mais sagrada

Local onde está a Cúpula da Rocha é tido como ponto onde Maomé subiu aos céus

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Por Redação
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Cúpula (ou Domo) da Rocha: para os muçulmanos, foi desse ponto que Maomé ascendeu aos céus Foto: Ammar Awad/Reuters

Depois das mesquitas de Meca e de Medina, ambas na Arábia Saudita, não há lugar mais sagrado para os muçulmanos do que a Cúpula da Rocha, na Cidade Velha de Jerusalém. Ali teria sido o ponto de onde Maomé ascendeu aos céus. Principal edifício da Esplanada das Mesquitas, foi erguido em 691 d.C. e seu domo dourado pode ser visto de vários pontos da cidade e dos arredores, como o Monte Sião. O complexo de templos batizado Haram esh-Sharif, ou Templo do Monte, tem formato retangular – curiosamente, uma de suas paredes (a oeste) é o Muro da Lamentações. 

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As paredes aliás, teriam sido erguidas em torno de um ponto sagrado também para os seguidores da Bíblia. Foi no topo do Monte Moriá que Abraão teria oferecido seu filho Isaac em sacrifício a Deus – que acabou poupando o menino. Judeus não podem entrar no perímetro, mas como turista você será autorizado.

Os visitantes entram diariamente, das 8h às 11h30 e das 12h30 às 14h, mas não muçulmanos são proibidos de visitar internamente a mesquita principal e a de Al-Aqsa. Vá preparado para as filas e chegue antes do horário para conseguir percorrer o lugar sem muita correria.

Ainda assim, dá para ver do lado de fora os mosaicos em azulejos multicentenários, milimetricamente lapidados. Erguida no século 8, Al-Aqsa é o polo rotineiro de fé dos muçulmanos – todas as sextas-feiras, o dia mais sagrado para os seguidores de Alá, milhares de pessoas se reúnem ao meio-dia para rezar. 

A visita permite observar também os detalhes de El-Kas, a maior das fontes desse quase parque no meio da Cidade Velha, feita com um único bloco de pedra no ano de 1320. Aberto a todos, o Museu de Arte Islâmica ocupa um impressionante edifício que já foi refeitório na época da ocupação de Jerusalém pelos Cavaleiros Templários. Ali você verá antigos exemplares do alcorão manuscritos e uma parte belíssima do teto entalhado da Mesquita Al-Aqsa. 

A entrada no Templo do Monte se dá apenas pelo Portão Mugrabi, por uma passarela ao lado do Muro das Lamentações, onde há um checkpoint – com detector de metais e aparelho de raio X. Já a saída pode ser feita por qualquer um dos outros quatro portões. Todos os visitantes devem estar com as pernas cobertas – evite alugar lá dentro, pois cobra-se algo entre R$ 20 e R$ 30 por uma saia.

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