Jaffa, para comer e comprar

Em Tel-Aviv, este é um local que ressurgiu das cinzas de olho nos turistas

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Por Deborah Kolben
Atualização:

Mudança. Até pouco tempo, a milenar cidade de Jaffa, ao sul de Tel-Aviv, estava abandonada. Alguns israelenses até evitavam a área, exceto para saborear um dos melhores homus de Israel, no Abu Hassan (1 Dolphin St.; 972-3-682-0387). Mas isso é coisa do passado. De olho nos turistas, a cidade está investindo milhões de dólares na revitalização. A transformação já pode ser vista no charmoso mercado de pulgas da Era Otomana, conhecido como Shuk Hapishpeshim. As bancas lotadas de jeans de marca usados, vestidos vintage e potes de cobre dividem espaço com pequenas butiques, cafés e sorveterias, em um local onde antes só havia galpões sujos e oficinas. Nas quintas-feiras do verão, o mercado fica aberto até a meia-noite. Coexistência. Uma antiga fábrica deu lugar ao ateliê da jovem designer Alona Bary-Ona (10 Yehuda Margoza St.; 972-3-681-7875). As paredes escuras foram substituídas por enormes janelas de vidro. Uma camiseta listrada de tricô e gola coral custa 250 shekels. A Mosaics (5 Rabbi Nahman St.; 972-3683-0845; www.mosaicsgallery.co.il) vende artesanatos como almofadas coloridas costuradas por beduínos a 400 shekels e cestas de palha feitas à mão no Deserto de Negev por 250 shekels. A cidade é considerada um dos poucos lugares onde árabes e israelenses convivem relativamente em paz. Guloseimas. Depois de tanto bater perna, faça uma pausa no Cafe Puaa (8 Rabbi Yohanan St.; 972-3-682-3821), um oásis boêmio mobiliado com achados do mercado de pulgas que serve saladas, sanduíches e coquetéis no arejado pátio. Uma refeição para duas pessoas sai por 120 shekels. Na Padaria Margoza Family (24 Yehuda Margoza St.; 972-3-681-7787), prove os bolos de semente de papoula e croissants servidos com geleia caseira de amora. O preço dos pães é de 4 shekels, pouco mais de US$ 1.

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