Jogo da vida radical

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Por Daniel Brito
Atualização:

Uma semana de carro, com quase mil quilômetros percorridos. As rodovias serpenteiam perigosamente entre os vulcões da Costa Rica, muitos ainda em atividade. Só encarar tal estrada já seria uma aventura e tanto. Mas fizemos mais. Chegamos perto do fumegante Arenal, que cospe fumaça e pedras, e vimos as crateras do Poás e do Iguazú. Na sequência, um teste de coragem nas corredeiras do Rio Pacuare, num dos raftings mais famosos do mundo. Mais ao norte, outra parada. Desta vez, para um canopy gigante, deslizando num cenário fantástico. Para fechar, praias no Pacífico e no Caribe. Uma jornada que poderia virar filme - ou jogo. Não existe linha reta na Costa Rica. Não nas acanhadas rodovias que atravessam o país em um interminável zigue-zague. Culpa das cordilheiras que transformam o circuito de vulcões numa gigantesca brincadeira de ligar pontos. Apesar de eventuais percalços e dos perigos escondidos em tantas curvas, a melhor forma de conhecer a verdadeira Costa Rica é viajando de carro.

 

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