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Londres, por Marky

Por Fabiana Caso
Atualização:

Eleita pelo DJ Marky como a melhor cidade para baladas do mundo, Londres nunca saiu da moda. Palco das mais importantes revoluções musicais, a cidade presenciou o movimento do rock nascente, os contornos cênicos que o punk ganhou por lá, o pós-punk, o pós-rock. E, com seu humor particular, engatou com tudo na cena eletrônica. DJs, artistas e agitadores culturais habitam seus arredores - animados tanto por clubes clássicos (e impecáveis) quanto por festas alternativas que rolam em squats (casas ocupadas) ou locais inusitados.

 

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Já as baladas de domingo, que começam logo depois do almoço, andam em alta. Uma delas é a itinerante Secret Sunday: você pode se cadastrar no site para saber o local das próximas. Mas seja em um grande clube ou na rota alternativa, não perca a chance de cair na balada nesse cenário que já viu de tudo e continua vibrante. Aproveite que a libra está baixa.

 

FabricFundado em 1999, é um ícone da música eletrônica. Subterrâneo e com paredes de tijolo como em uma fábrica, tem três ambientes, dois para apresentações ao vivo. Nas cabines, revezam-se nomes consagrados e outros que estão sendo apenas revelados. A entrada custa 13 libras.

 

Plastic PeopleNo coração do East London, o pequeno clube oferece as vibrações ecléticas do dubstep, hip hop, soul, broken beat, house e até folk. Literalmente underground, fica em um porão escuro. Mas a atmosfera descontraída de garotos de jeans dançando loucamente contagia e faz muita gente sair de lá sorrindo, bem depois do nascer do sol. Para entrar, você paga de 5 a 10 libras.

 

Ministry of SoundTechno, minimal, trance - todos as vertentes e as novas tendências agitam esse clube tão imperdível quanto tradicional em Londres. Dividido em cinco áreas principais, o sistema de som é de primeira e faz a enorme pista bombar. Entrada a partir de 13 libras.

 

MARKY #

 

  Ele começou tocando na periferia de São Paulo. Foi a bordo do jungle e do drum’n’bass que aqueciam suas pick ups que Marky abriu as portas europeias para a música eletrônica brasileira no fim dos anos 1990. Depois da primeira tour no Reino Unido, não parou mais: até hoje vive de malas prontas. Tantas foram as viagens que já fez mais de oito passaportes, repletos de carimbos e vistos. Aos 37 anos, continua referência no Brasil e no mundo.

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Onde já tocouPerdeu a conta

 

Cidade das melhores baladasLondres. Também adora Tóquio e Melbourne

 

Clubes favoritosFabric, de Londres, e Womb, de Tóquio

 

Por quê?"O Fabric é demais! São três pistas, a programação é excelente e o sounsystem é de primeira qualidade. NO Womb, a tmosfera é impressionante, me lembra muito minhas noites no Lov.e em Sampa. Ainda bem que toco lá duas vezes por ano."

 

Top 5 de pista

 

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