Machu Picchu reabre após chuva

Visitas à Cidade Perdida serão liberadas a partir de 1.º de abril. Pacotes para a temporada já estão à venda

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Por Bruna Tiussu
Atualização:

Sem apresentar nenhum arranhão estrutural, apesar do período de fortes chuvas que enfrentou, a cidadela inca de Machu Picchu já tem data para ser reaberta aos turistas: 1º de abril. A malha férrea usada para o acesso, entre Cuzco e Águas Calientes, ainda apresenta danos. Mas está em fase de reparos, trabalho auxiliado pelo tempo firme das últimas semanas. O turismo no sítio arqueológico, um dos mais famosos do mundo e atração mais procurada do Peru, mostra de que não deve sofrer consequências a longo prazo. Se durante a período mais difícil da inundação as operadoras brasileiras registraram desistências, agora a procura por pacotes para o destino já dá sinais de melhora. "Muitos viajantes perceberam que era uma situação passageira e mantiveram a programação das férias de julho para lá", diz Paula Bitenky, gerente de Vendas da Venturas e Aventuras. O período entre junho e agosto, época da seca, é o mais indicado para visitar Machu Picchu. Com temperatura média de 14 graus, céu limpo e nada de chuvas, a visibilidade das ruínas, a 2.400 metros de altitude, é excelente. "No inverno (de novembro a janeiro), é preciso estar preparado para as tempestades. As desse ano foram atípicas, mas sempre cai muita água nesta época", explica Paula Bitenky. O sítio arqueológico fica fechado para manutenção durante todo o mês de fevereiro. Visitantes convencionais ou com menos preparo físico chegam às ruínas nos ônibus que partem de Águas Calientes, depois da viagem de trem desde Cuzco. Aventureiros preferem descer no quilômetro 82 da linha férrea e seguir a pé pelos cerca de 40 quilômetros da Trilha Inca. São quatro dias de caminhada montanha acima - vale a pena comprar um pacote, que garante infraestrutura, guia e, em alguns casos, carregador de bagagem. OUTROS DESTINOS Enquanto não estava definida a data de reabertura das ruínas incas, pacotes promocionais para outros destinos do Peru foram oferecidos pelas agências. "Há vários lugares que merecem visita, como as ruínas de Chan Chan, em Trujillo. Mas não adianta, o highlight é a Cidade Perdida. É difícil encontrar alguém que aceite deixá-la de lado", diz Glen Gamper, gerente de Operações da Ambiental.

 

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