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Minas Gerais investe na diversidade para atrair turistas e institui 2022 como Ano da Mineiridade

Estado busca acolher visitantes com atrações que vão da contemporaneidade ao histórico, passando pela cozinha

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Por Governo de Minas Gerais
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"Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais." A frase de Guimarães Rosa indica a infinidade de opções existentes no estado, seja pelas cidades barrocas, o Circuito das Águas, a cozinha mineira, as atrações de Belo Horizonte e sua região metropolitana ou, mais recentemente, o turismo de aventura. E vem sendo nessa diversidade que o estado tem investido para ampliar a presença de visitantes. 

Não à toa, a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo instituiu 2022 como o Ano da Mineiridade. A ideia é utilizar o marco como uma oportunidade de homenagear a população e suas características que ajudam a preservar o patrimônio histórico e a natureza, além de valorizar a gastronomia e a cultura locais, com a marca do acolhimento. 

Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, com 273 metros de queda. Foto: Acervo/ Setur-MG

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Fundado em 1720, o estado tem mesclado, em sua trajetória, a tradição de protagonismo em momentos importantes da história com a contemporaneidade. Minas Gerais carrega, por exemplo, os traços do principal arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer, que deixou a sua marca em 32 projetos no estado. O mais conhecido é o Complexo da Pampulha, que ganhou em 2016 da Organização das Nações Unidas (ONU) o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Mas há destaque para outras atrações, como o Grande Hotel de Ouro Preto. Além disso, Belo Horizonte, fundada em 1897, é a primeira cidade planejada da América Latina. 

A capital também oferece opções culturais no seu entorno, como as dezenas de cervejarias artesanais e as atrações de arte contemporânea do Instituto Inhotim. E no entorno da cidade ainda há cerca de 1.100 quilômetros de trilhas conectadas para bicicletas. Belo Horizonte, assim, tem reforçado uma tendência de turismo de aventura que está presente em todo o estado - do norte, em Grão Mogol, ao sul, em Santo Antônio do Monte. 

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Ao mesmo tempo, essas atrações estão presentes em um estado com uma rica trajetória, que concentra 62% do patrimônio histórico brasileiro. São 26 cidades barrocas, sendo que Diamantina, Ouro Preto e Congonhas têm o título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Nelas é possível conhecer, por exemplo, obras de Aleijadinho. 

As paisagens e belezas naturais são outro patrimônio de Minas Gerais, como as águas do Lago de Furnas atraindo turistas a Capitólio. Há, também, as águas termais e minerais, em cidades como Caxambu, Poços de Caldas e Araxá, além de centenas de cachoeiras, com a do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro, com 273 metros de queda. Uma variedade de opções para quem pretende se conectar com a natureza. 

Ouro Preto, cidade com título de patrimônio histórico da ONU. Foto: Acervo/ Setur-MG

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Já a qualidade da cozinha mineira é atestada por conquistas e reconhecimentos, seja para suas grandes cidades, como Belo Horizonte, que em 2019 recebeu o prêmio de Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia, ou para as produções artesanais. Foi o que confirmou o Mondial du Fromage et des Produits Laitiers de Tours, o concurso mundial de queijos da França, que deu, neste ano, 57 medalhas ao Brasil, sendo 40 apenas para Minas Gerais, a maior parte para produções oriundas da Serra da Canastra. 

E, recentemente, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) revalidou os "Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal" como Patrimônio Cultural do Brasil. Além da região do Serro, que já era registrado, foram expandidas para as regiões do Triângulo, Salitre, Cerrado, Vertentes, Araxá e Canastra. 

Produção de queijo na região de Sacramento, ao sul de Minas Gerais. Foto: Acervo/ Setur-MG

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Além disso, há ótima e reconhecida produção de azeites, cachaças e cafés. "A culinária é o centro da vida mineira, nos formamos na nossa cozinha. Ao redor das mesas há um estado de espírito. É por isso que acolhemos", diz Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo. "Houve um aperfeiçoamento dos produtos e das técnicas culinárias, o que nos leva hoje a falar em cozinha mineira clássica e contemporânea, pelos grandes chefs que estão despontando. Usam-se produtos clássicos da nossa culinária, valorizando-os, para a realização de releituras", acrescenta. 

Estádios do Mineirinho, do Mineirão e a Igrejinha da Pampulha. Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Ressaltar toda essa diversidade será, assim, o foco da Secretaria de Cultura e Turismo com o Ano da Mineiridade. Para isso, estão previstas, para 2022, exposições que falam da mineiridade, um inventário da cozinha mineira, uma ópera sobre Aleijadinho e outras atrações culturais realizadas junto com a estruturação de políticas públicas que vão engrandecer a unicidade de Minas Gerais, atraindo mais turistas para aproveitar a "pluralidade onde se reside a identidade" do estado, nas palavras de Oliveira. 

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"A mineiridade você sente no ar, mas é algo difícil de ser descrito. Está no caráter, no modo de falar, de cozinhar, de receber, no dialeto, no modo mais reservado de se comportar. Minas é um conjunto de coisas, o resumo de uma ideia de estado que é quase uma nação", conclui o secretário de Cultura e Turismo. Para mais informações, acesse a página Visite Minas Gerais, no Instagram.