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Nova Zelândia, paraíso radical

Foto do author Adriana Moreira
Por Adriana Moreira
Atualização:

Disneylândia? As ruas limpas, a diversidade de atrações e a organização não deixa dúvida: estamos na Disney. Não exatamente aquela do Mickey e da Cinderela, mas uma que, de fato, é um país. Trata-se da Nova Zelândia, um verdadeiro parque de diversões natural para quem gosta de adrenalina. Para preservar tudo o que a natureza oferece, os neozelandeses criaram 14 parques nacionais. E conseguiram chamar a atenção de turistas do mundo todo. Ovelhas. O turismo é importante, sim, mas a principal atividade econômica é a criação de ovelhas. Há nada menos que nove desses animais para cada habitante. Você certamente vai topar com um bando delas. Auckland. Principal porta de entrada para quem vem do Brasil e centro financeiro do país, a cidade guarda sua porção mais radical na Sky Tower, de onde se pode ter a sensação de queda livre, amarrado a um cabo a 192 metros de altura. Pontos de luz. A Ilha Norte não é a queridinha dos visitantes, mas tem lá suas atrações. As cavernas de Waitomo estão entre elas. O parque de cavernas, organizadíssimo, tem opções tanto para quem não é fã de caminhadas como para quem quer aventura - caso do Black Water Rafting, espécie de acquaride local. Uma coisa é certa: seja lá qual for a opção, você terá a oportunidade de conhecer os glow worms, larvas minúsculas que usam a luminescência para atrair outros insetos e conseguir alimento. Não faça cara de nojo. De longe, você observará pontinhos de luz e terá a sensação de ver um céu estrelado. Acredite: é muito bonito. Rotorua e Taupo. Uma ao lado da outra, estão no coração vulcânico da Ilha Norte. Na primeira, o cheiro de enxofre predomina, há gêiseres e fumarolas por toda parte. A grande pedida é o Wai-O-Tapu, parque repleto de piscinas naturais de lama borbulhante das mais variadas cores: laranja, verde, vermelho... Taupo, por sua vez, é mais radical. É dali que saem os grupos para fazer o trekking pelo Monte Tongariro, uma travessia de oito horas de duração. Dizem ainda que a cidade proporciona a melhor vista para quem salta de pára-quedas. Vai encarar? A mais famosa.Queenstown, já na Ilha Sul, é a favorita dos aventureiros. As atrações competem entre si para ser a mais radical. Foi ali que nasceu o primeiro bungee jumping comercial do mundo, na Ponte Kawarau, a 43 metros de altura. Mas outros se multiplicaram pela cidade - o mais alto é chamado de Nevis Highwire e proporciona 8,5 segundos de queda livre a 134 metros do solo. Há, ainda, o indispensável rafting no Rio Shotover ou no Kawaru. Kiwi. Por lá, não é apenas uma fruta, mas também o nome de um pássaro típico. E os nativos do país também são denominados assim. Na estrada. A Nova Zelândia merece uma exploração cuidadosa. Visite o máximo de cidades que puder: os cenários são variados e mudam bastante da Ilha Norte para a Sul. Alugar um carro é uma boa idéia, só não esqueça que ali a mão é inglesa. Há também tours de ônibus com diversas rotas. Você fica quantos dias quiser em cada cidade, mas para valer a pena é preciso ter tempo de sobra. Não é o seu caso? Então prefira encarar a mão inglesa.

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