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Obras-primas e raridades no museu dos automóveis

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Por Redação
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Segundo os guias locais, o performático relógio astronômico da Catedral de Notre Dame, em Estrasburgo, foi criado como solução para ensinar sobre a Bíblia a quem não sabia ler O prédio do Parlamento Europeu em Estrasburgo é aberto à visitação gratuita. Mas é preciso agendar com antecedência mínima de três meses no site europarl.europa.eu - e os pedidos são sujeitos a análise. Você pode até assistir a uma sessão plenária Fica em Mulhouse, ao sul de Colmar e a apenas 15 quilômetros da fronteira entre França e Alemanha, a atração turística da Alsácia que costuma agradar mais aos homens que às mulheres. Numa área de 25 mil metros quadrados, uma coleção particular de carros iniciada por dois irmãos logo após o término da 2ª Guerra Mundial se transformou na Cité de l'Automobile (citedelautomobile.com), o maior museu de automóveis da Europa. Com um total de 650 carros, 450 deles ainda funcionando, além de motos, barcos e bicicletas, o acervo conta a história do automóvel por meio de peças raras. Em 20 anos, estima-se que mais de 20 milhões de pessoas tenham visto a coleção, dividida em três partes: aventura, corrida e obras de arte. Para onde quer que se vire no imenso salão há um carro diferente e cheio de história. Dos seis exemplares do Bugatti de 1929 existentes em todo o mundo, dois estão no museu. O primeiro Fusca fabricado pela Volkswagen, na Alemanha, também faz parte do acervo. Logo na entrada, um funcionário explica que a enorme fotografia de uma mulher estampada em uma parede é homenagem à mãe dos colecionadores Fritz e Hans Schlumpf. Conta a história que eles eram empresários têxteis, bem sucedidos, apaixonados por carros e que não mediam esforços para aumentar a coleção. A extravagância financeira dos irmãos Schlumpf teria culminado numa crise que levou a empresa à falência e, desde então, o acervo passou a ser mantido por parcerias público-privadas. O ingresso para ver a coleção custa 11. / V.D.

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