Os destaques de um passeio pelo Hermitage

Conheça lugares de destaque no quarto maior museu do mundo

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Por Bruna Toni
Atualização:
No acervo do Hermitage, veja peças da Rússia Antiga, entre os séculos 11 e 13, pinturas, esculturas, artigos sacros e mais Foto: Bruna Toni/Estadão

Coleção

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O acervo do Hermitage começa com peças da Rússia Antiga, entre os séculos 11 e 13, encontradas em escavações arqueológicas. Aos poucos, as salas ganham pinturas, desde as produzidas com argila cozida até obras-primas de Rafael, Rembrandt, Renoir, Caravaggio, Cézanne, Matisse, Gauguin… E há uma sala especial, batizada Leonardo Da Vinci (214 no mapa recebido na entrada), com duas pinturas do mestre italiano: Madonna Litta e Madonna Benois.

 Além das pinturas, há esculturas, objetos que pertenceram às famílias imperiais, artigos sacros e, principalmente, uma coleção de mais de um milhão de medalhas, brasões e insígnias. Siga o mapa: ele vai te levar a cada uma dessas obras. Talvez você se perca, já que são salas interligadas por muitas portas, mas tente chegar às  da asa norte (204 no mapa). É ali que você entenderá porque o Hermitage recebe esse nome. Spoiler: a palavra tem a ver com o isolamento dos ermitões

Escadarias

Pinturas dos deuses do Olimpo preenchem o teto de ponta a ponta e reforçam luxo da Escadaria Jordan Foto: Bruna Toni/Estadão

A beleza do Hermitage, para além de sua enorme coleção, está no interior do palácio, do tetos ao chão. Repare, logo na subida ao primeiro andar, no luxo da Escadaria Jordan, ou dos Embaixadores. Sua decoração suntuosa, reforçada pela pintura que preenche o teto de ponta a ponta (são os deuses do Olimpo representados), é característica do barroco de Rastrelli. Depois do incêndio de 1837, porém, a escadaria foi reconstruída com toques de classicismo pelo arquiteto Vasily Stasov.

Dormitórios

Os dormitórios privados foram os que mais sofreram alterações Foto: Bruna Toni/Estadão

Os dormitórios privados estão entre os espaços que mais sofreram alterações no design e nas funções. É o caso da Sala Carmesim, que serviu para encontros de gala e refeições e, mais tarde, foi renovada pela imperatriz Maria Alexandrovna (mulher de Alexandre III), ganhando tapeçaria e esculturas de estilo clássico com motivos musicais. Outro exemplo é a Sala Malaquita, que depois do grande incêndio de 1837 foi reconstruída com duas toneladas da pedra trazida dos Montes Urais. Tudo ali é de malaquita, das colunas aos objetos. Acha pouco? Espere para visitar um dos corredores laterais (227 no mapa) que reproduz a Galeria de Rafael do Vaticano, um pedido de Catarina II. Ali, tive a certeza de que a tentativa de Pedro de imbuir a São Petersburgo a alma europeia havia funcionado.

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