Paulo e os cristãos

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Por Redação
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"Estando já salvos, soubemos então que a ilha se chamava Malta." É com essa sensação de alívio que o apóstolo Paulo começa o ato 28 da Bíblia. No ano 60 d.C., ele havia sido preso em Caesarea e enviado a Roma para julgamento. Depois de uma tormenta, o barco ficou 14 dias à deriva e naufragou no litoral da ilha. Em apenas três meses, Paulo abriu sua carteira de milagres, multiplicou os cristãos e seguiu viagem para a capital do Império, onde foi sentenciado à morte. Com o tempo, o cristianismo tornou-se parte da identidade local. Juntas, Malta e Gozo têm 79 paróquias e 365 igrejas. O catolicismo é a religião oficial do Estado, mais da metade da população frequenta a missa, o aborto é ilegal e o divórcio foi aprovado apenas no ano passado. Os primeiros vestígios da fé estão nas catacumbas de San Katald, St. Augustine, St. Paul e St. Agatha (foto), que teria ganhado esse nome por servir de abrigo para umas das primeiras mártires cristãs. / C.D.

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