Pelos salões e lendas do Castelo de Chillon

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Por Bruna Tiussu/ MONTREUX
Atualização:

O clima sombrio, com pouca iluminação, e as prateleiras empoeiradas ajudam a transportar o turista para o cenário das histórias descritas por Lord Byron, Victor Hugo e Jean-Jacques Rousseau. Afinal, foi ali nos salões do Castelo de Chillon, que os célebres autores buscaram inspiração para ambientar seus famosos escritos.Construído no século 12 em uma pequena ilha do Lago Genebra, é considerado o mais bem conservado palácio suíço, que já esteve nas mãos de três famílias da nobreza. As amplas salas mantêm bela mobília, lustres impressionantes e os mais variados utensílios de cozinha. Já os quartos, com poucos móveis, todos de madeira escura, contribuem para a atmosfera misteriosa do local. Assim como o subsolo, que conserva umidade exagerada, ainda guarda sacos de mantimentos e, lá no passado, chegou a ser usado como prisão.Para visitar todos os cômodos, o sobe e desce de escadas ora de madeira, ora de concreto parece não ter fim - mas é essencial. A sugestão é visitar a construção com a ajuda de um audioguia, pois não há placas informativas espalhadas pelo local. Seguindo a numeração indicada, o tour será completo, com todos os detalhes, histórias e lendas que cercam o castelo. A entrada custa 12 francos suíços (R$ 25) e o aluguel do audioguia sai por 4. Visitantes munidos de um iPhone podem optar pelo aplicativo, disponível para download no site chillon.ch, por 5 francos suíços (R$ 10).

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