Quase Paris, mas sem a Torre Eiffel

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Por Camila Anauate
Atualização:

Símbolos de poder >>Parece que cada pedra do Hôtel de Ville de Montreal veio da França. Sede da prefeitura, foi concluído em 1878, em estilo renascentista. Do alto de seus balcões Charles de Gaulle proclamou, em 1967, "Viva a Québec livre". Em Paris, o Hôtel de Ville é símbolo do poder municipal desde 1260. Queimado na Comuna de Paris, ganhou reforma neo-renascentista. Mais que um jardim >>As pedras alinhadas sobre a grama são vestígios da Montreal que um dia foi completamente fortificada. Bem ali, onde corria a muralha, hoje existe um imenso espaço público rodeado de árvores, endereço de piqueniques, caminhadas e conversas jogadas fora: o Champ de Mars. Em Paris, a tal área verde começa na École Militaire e segue até a Torre Eiffel. Não é coincidência >>O bateau-mouche (acima) segue o ritmo do Rio Saint-Laurent enquanto o guia dá detalhes da história de Montreal (www.bateaumouche.ca; passeio de 60 minutos por 23 dólares canadenses ou R$ 45). No terraço do barco, todos admiram a beleza da cidade. A semelhança com o cruzeiro pelo Rio Sena (www.bateaux-mouches.fr; 70 minutos por 10 ou R$ 33) não é mera coincidência. Unidas na fé >>O arquiteto americano James O?Donnell escolheu o estilo neogótico para fazer a mais bela igreja de Montreal. A Basílica de Notre Dame (www.basiliquenddm.org; entrada a 5 dólares canadenses ou R$ 10) foi concluída em 1829, cinco séculos depois de sua homônima. Os portais e as torres lembram a Notre Dame de Paris (www.cathedraledeparis.com; entrada gratuita), mas o interior foi inspirado na Sainte-Chapelle. Agito no bairro estudantil >>A burguesia canadense-francesa dominou o entorno da Rua Saint-Denis no século 19 e trouxe instituições culturais e de ensino. Quando a Universidade de Montreal foi aberta, em 1895, deu outra vida ao distrito, que se tornou o mais boêmio da cidade e ganhou um apelido: Quartier Latin. Em Paris, o bairro universitário - onde o latim era o principal idioma - existe desde a Idade Média.

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