Revitalizada, capital esbanja simpatia

Tudo tem cara de novo pelo centro histórico de Rio Branco: museus, bibliotecas, parques e até a Praça da Revolução, que ganhou piso de pedras portuguesas e mosaicos coloridos

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Por Bruna Tiussu e RIO BRANCO
Atualização:

Novo Mercado Velho, reformado em 2006

 

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Rio Branco recebe os visitantes com sorriso no rosto, um bom dia sincero e um convite para conhecer os atrativos da cidade. A simplicidade e a simpatia tão características do povo da floresta se espalham também pela capital do Estado. Como se o plano de se tornar polo turístico viesse de longa data, todo o centro começou a ser revitalizado há 12 anos. Primeiro foi a Praça da Revolução, que ganhou piso de pedras portuguesas e mosaicos coloridos. Logo, seguindo a lógica dos municípios planejados, as vias foram alargadas e correm a cidade respeitando os conceitos de paralelo e perpendicular.

 

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Tudo tem cara de novo: museus, bibliotecas, casas de memória e parques. Basta prestar um pouco de atenção nas datas para perceber que grande parte dos locais que compõe o roteiro turístico foi inaugurada ainda nesta década.

 

Sobre o Rio Acre, a passarela Joaquim Macedo orgulha os moradores desde 2006. Cerca de 20 mil pessoas passam por ali diariamente, para ir do centro histórico ao distrito conhecido como Cidade Nova. Ao cair da noite, toda iluminada, dá charme adicional ao Calçadão da Gameleira, o sítio histórico mais antigo da cidade, bem em frente ao Mercado Municipal e repleto de mesinhas de grupos de amigos curtindo um chope gelado.

 

O mercado, aliás, foi construído no fim da década de 1920, mas mudou de nome após sua revitalização, em 2006. Hoje, a área do Novo Mercado Velho está mais colorida. Mas, para a sorte dos moradores e turistas, seguem por ali as tão tradicionais lojinhas de ervas, artesanatos e as lanchonetes especializadas na culinária regional.

 

Verde urbano. Ciclovias, área de esportes, bibliotecas, restaurantes e lojas reunidos num mesmo local. Com quase 6 quilômetros de extensão - sempre emoldurados por árvores e gramados -, o Parque da Maternidade é um espaço de lazer muito bem projetado, que pede um pouco mais do tempo do visitante.

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É lá que está instalada a Casa dos Povos da Floresta, criada em 2003 para homenagear os nativos da mata. Seu acervo dá detalhes da cultura dos seringueiros, índios e ribeirinhos, com destaque para suas lendas e segredos. Não longe dali fica a Biblioteca da Floresta, com vasto banco de dados sobre os estudos e autores que se dedicam às pesquisas na Amazônia.

 

Antes de deixar o parque, a parada na Casa do Artesão é válida caso queira garantir souvenirs. Além de ser o endereço certo para comprar artesanatos feitos principalmente com produtos locais, tem boa seleção de licores e pimentas e guloseimas que vão dos tradicionais bombons de cupuaçu aos biscoitos de castanhas-do-pará (lá, chamadas de castanha-do-brasil).

 

No entorno. Entre as muitas construções que levam o nome do principal líder sindicalista do Estado, o Parque Chico Mendes vale a visita, mesmo estando fora do centro histórico. Fica na Rodovia AC-040, na saída da capital, e ocupa área de 52 hectares. Metade dele é coberto por mata primária e, no resto do espaço, há trilhas para caminhadas, ciclovia, quadra de esportes, lagos e um minizoológico. Ideal para uma tarde em família ao melhor estilo acriano: em contato pleno com a natureza.

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