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Uma apaixonante profissão de risco

Por NASSAU
Atualização:

Pode ser difícil de acreditar, mas há quem sonhe em ser alimentador de tubarões. O biólogo brasileiro Cristian Dimitrius, por exemplo. Influenciado por documentários e até mesmo pelas aventuras de Jacques Cousteau, colocou na cabeça que um dia exerceria tal função. Concluiu os cursos de mergulho em Florianópolis, trabalhou como mergulhador na costa brasileira, Caribe, México, República Dominicana e conseguiu o posto na Stuart Cove no ano 2000. Foi um dos principais mergulhadores da equipe - seu currículo soma mais de 100 mergulhos para alimentar as feras. "É claro que todos possuem um pouco de loucura quando escolhem essa função, mas a paixão pelos animais e pela natureza é o mais importante", diz. Mesmo afastado da função de alimentador, ele continua dedicado aos tubarões. Hoje dono de uma produtora de imagens da vida selvagem, tenta, com seu trabalho, desmistificar a imagem de assassino que os animais possuem. "Os tubarões têm um potencial, mas não são agressivos por natureza. Eu os alimento como se estivesse dando comida aos meus cachorros", diz. A Stuart Cove mantém o seu próprio centro de formação de alimentadores, estudos de comportamento e inúmeros programas com tubarões, em atividade há mais de 20 anos. /J.R. 'É como dar comida aos meus cachorros', diz o alimentador e biólogo brasileiro Cristian Dimitrius

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