Aryane Cararo / SORRENTO,
05 Julho 2011 | 06h00
Se perde em sofisticação, tem algo que talvez falte à cosmopolita Capri: a "italianidade". Começa pelo nome, como só italianos conseguem falar, arrastando erres e enes. E segue por sabores e aromas. Como na Piazza Tasso, a principal, onde o perfume dos limoeiros e laranjeiras acompanha o visitante.
As pizzas de Sorrento, dizem, também têm lá sua fama. E os sorvetes seguem à risca a maciez dos gelatos italianos - ao menos, na Gelateria Primavera, na Corso Italia, rua de grifes. Descendo uma quadra, em direção à Via San Cesareo, há restaurantes simpáticos e uma infinidade de quitandas e mercadinhos com queijos, azeites, presuntos, massas coloridas, limoncellos, vinhos e doces. Impossível não reparar, pelo caminho, nas delicadas e brilhantes caixinhas de música típicas de Sorrento - em muitas, você acompanha o trabalho do artesão. Privilégio!
Mas há também lembrancinhas, óculos, lenços, gravatas, bolsas, muitos deles made in Bangladesh. Se Capri foi proibitiva para as compras, em Sorrento você encontra a loja adequada a seu bolso e ainda percorre os caminhos que inspiraram Nietzsche e Lord Byron. E sai de lá cantarolando Torna a Surriento, como Pavarotti: "Vide ‘o mare quant’é bello! Spira tantu sentimento..."
Encontrou algum erro? Entre em contato