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Vale a pena ver de novo

Do burburinho do Capivari ao sossego do Horto Florestal, não faltam motivos para revisitar atrações icônicas da cidade

Por Marina Azaredo
Atualização:
Capivari: onde se concentra o agito Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O footing no Capivari é programa inevitável de Campos do Jordão. Entra ano, sai ano, o centrinho de atmosfera europeia reforça a sua vocação de ponto de encontro para os turistas. Ali, o Baden Baden é um dos endereços mais tradicionais. Focado na gastronomia alemã, o restaurante serve desde 1985 pratos típicos germânicos, como o joelho de porco defumado com chucrute, repolho roxo e batatas cozidas (R$ 138,80, para duas pessoas), e especialidades locais, como a truta grelhada (R$ 72,80, porção individual).

É do Capivari também que parte o passeio de bonde turístico pela estrada de ferro que liga a cidade a Pindamonhangaba, em um simpático trajeto até o bairro de Abernéssia, onde teve início a cidade de Campos do Jordão. Se as paisagens não impressionam (o trecho é feito dentro do perímetro urbano), o passeio ganha em singeleza - as crianças adoram; R$ 12, ida e volta.

Cultura

Esculturas do Museu Felicia Leirner Foto: Marina Azaredo

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Na seara cultural, o Palácio Boa Vista (Av. Dr. Adhemar de Barros, 3.001; R$ 5) abriga um acervo com cerca de 2 mil peças. Há de mobiliário dos séculos 17 a 20 a peças religiosas, passando por obras de mestres como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Cândido Portinari

No Mosteiro Beneditino de São João, pode-se apreciar o canto gregoriano nas missas diárias, às 8h (7h15 aos domingos). E, no Museu Casa da Xilogravura, a arte de imprimir com tipos de madeira - são milhares de obras de mais de mil artistas.Um dos meus favoritos, no entanto, é o Museu Felícia Leirner  (R$ 10), em uma área de 35 mil metros quadrados com vegetação remanescente da Mata Atlântica. A escultora nascida na Polônia adotou Campos do Jordão como casa em meados da década de 60 em busca de uma vida mais próxima da natureza. Ali, o visitante encontra um conjunto de 85 obras de bronze, cimento branco e granito distribuídas ao ar livre. De brinde, a vista da Pedra do Baú.

Natureza

Para continuar o contato com a natureza, o Parque Estadual Campos do Jordão é o endereço certo. Mais conhecida como Horto Florestal, a reserva tem araucárias centenárias, trilhas para caminhadas, áreas para piquenique e uma fauna riquíssima - são 186 espécies de aves catalogadas e animais ameaçados de extinção, como a onça-parda, a jaguatirica e o papagaio-de-peito-roxo. 

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Campo de lavanda no Pico do Itapeva Foto: Marina Azaredo

O local também conta com uma atração gastronômica de peso. No Restaurante Dona Chica, Anderson Oliveira serve receitas tradicionais para dois, como a truta grelhada (R$ 98) e o leitão caipira (R$ 115) em uma casa construída aos moldes da residência de sua avó. 

E quem não gosta de uma foto panorâmica? Com uma vista de várias cidades do Vale do Paraíba, o melhor local para os cliques nas alturas ainda é o Pico do Itapeva, com 2.030 metros de altitude. Além do panorama, um campo de lavandas bastante instagramável faz sucesso ali.

Outros ícones

Pedra do Baú

Vista da Pedra do Bau Foto: Adriana Moreira/Estadão

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O principal cartão-postal da região fica na vizinha São Bento do Sapucaí. A rocha pode ser escalada, com o auxílio de monitores, após uma caminhada de 2h. Mas também é possível apenas curtir a vista, a 1.950 m de altura, que alcança até as montanhas de Minas Gerais. Ingresso: R$ 10. Estrada da Campista, km 21. Informações: (12) 3663-1977.

Borboletário  Uma fazenda de preservação ambiental próxima ao Horto Florestal abriga um dos poucos berçários de borboletas do País. Em um grande viveiro, 35 espécies voam, acasalam e põem ovos, livres de predadores. Além de observá-las, o visitante assiste a um vídeo que explica as fases de vida desses insetos, que só voam em dias de sol. Entrada R$ 35.

Parque Amantikir

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Jardins do Parque Amantikir Foto: Sérgio Biagioni

Inaugurado em 2007, o parque (foto) tem uma coleção de mais de 20 jardins e 700 espécies de plantas. O cenário é emoldurado por uma bela vista da Serra da Mantiqueira. Entre os destaques, há um fotogênico labirinto forrado de vegetação. O parque fica na região de Gavião Gonzaga e pode ser visitado diariamente, das 8h30 às 17h, com ingressos a R$ 40.

Fábrica de chocolate Chocólatras inveterados podem ver seu doce predileto sendo produzido na loja de fábrica da Araucária. É possível acompanhar a produção por uma área envidraçada. Um espaço cultural em que se conta a história do chocolate completa a visita, que é gratuita e não requer agendamento.

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