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Testamos os quiosques da imigração nos Estados Unidos

Mônica Nobrega / DALLAS

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Por Monica Nobrega
Atualização:
Máquinas do Controle Automático de Passaportes no aeroporto de Houston Foto: Divulgação

Às 5h01 da manhã de sábado, dia 6 de agosto, a tripulação do meu voo até Dallas autorizou a abertura de portas para o desembarque. Às 5h22 eu estava a caminho da esteira de bagagem. Parece inacreditável, mas aconteceu comigo: 21 minutos para passar pela imigração dos Estados Unidos.

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O programa Automated Passport Control (controle de passaporte automatizado) começou a ser implantado em 2014 e está em expansão. Os quiosques escaneiam a página de identificação e a do visto, apresentam perguntas padronizadas da alfândega (dinheiro em poder do visitante, itens de origem animal, lugares visitados), coletam a fotografia e as impressões digitais e, no fim, imprimem um recibo. E pronto: eu já estava diante da esteira para pegar minha mala (essa foi a parte que demorou bastante).

Brasileiros que estiveram nos Estados Unidos pelo menos uma vez desde 2008 podem usar os quiosques APC, que estão em 33 aeroportos do país - Orlando, Miami, Nova York, Las Vegas e Los Angeles incluídos (atenção: não quer dizer que todos os terminais desses aeroportos tenham a facilidade). Outros nove pelo mundo têm as máquinas, o que significa que o viajante faz a imigração dos Estados Unidos antes de embarcar no voo em direção ao país: Aruba, Abu Dabi, Dublin, Nassau e, no Canadá, Edmonton, Halifax, Montreal, Toronto e Vancouver.

O processo todo foi explicado em um vídeo no avião, meia hora antes do pouso. Meu voo São Paulo-Dallas foi o primeiro a chegar ao aeroporto naquela manhã, o que deixou o trâmite ainda mais rápido. Mas, ao que parece, os quiosques APC realmente reduzem filas.

O cara a cara com o agente da imigração veio só depois que peguei a mala, e sem espera. Ele pegou o recibo impresso no quiosque, perguntou o que eu ia fazer nos Estados Unidos e carimbou meu passaporte. Para alegria dos colecionadores de carimbos (quem não?), apesar da automatização, esse pequeno troféu do viajante sobrevive. Mais informações: bit.ly/imigraEUA.

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Por falar em viagem aérea, você sabe o que pode ou não trazer ao Brasil na mala de viagem?

 

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